O troféu de campeão pernambucano levantado em 2018 e a conquista inédita do título da Série C de 2019 pelo Náutico reabriram várias portas, antes fechadas, para o Timbu. Uma destas mudanças de cenário foi talvez a mais importante: o retorno de um time competitivo, que gosta de vencer. E vence, como aconteceu no último domingo, diante do Sampaio Corrêa, pela final da Terceirona. Nova realidade que não foi só enaltecida, mas bastante comemorada pelo presidente do clube pernambucano, Edno Melo, em entrevista ao Superesportes.
“O Náutico está se acostumando a ganhar. Não achava que antes o Náutico era um time fadado a derrotas. O Náutico hoje, a preocupação do departamento do futebol é só e somente só dentro de campo. O extracampo a gente tenta fazer com que tudo seja mantido na maior normalidade possível, tudo que é solicitado a gente tenta fazer, salários em dia, a valorização do profissional, o cuidado com as pessoas”, realçou.
O mandatário Timbu ainda completou que a trajetória vitoriosa da equipe nesta temporada não se deveu apenas aos pagamentos de salários em dia. ‘Um grupo não é só você pagar em dia’, destacou.
“Existem as individualidades de cada um e a essa gestão têm cuidado disso, tem se preocupado com isso, não só com o pagamento em dia. Agora, pagando em dia os atletas ficam tranquilos, sabendo que a família vai ficar em ordem, com os filhos. Então se rende mais, naturalmente”, completou.
Diante do Sampaio Corrêa, em São Luís, no jogo da volta da finalíssima da Série C, o Náutico, após empatar em 2 a 2, levantou sua primeira taça a nível nacional. Conquista que escapou de ser comemorada em décadas passadas. Em 1967,disputando a decisão da Taça Brasil - à época, a principal competição nacional do país - , o Timbu foi derrotado pelo Palmeiras e em 1988 disputou a finalíssima da Série B contra o Inter de Limeira, mas perdeu o título.