Sem se envolver muito no caso, o treinador alvirrubro apenas respondeu que o principal, no momento, é buscar o "equilíbrio" e se preocupar em escolher a "melhor estratégia" para a partida. No entanto, fez questão de destacar a força dos Afltios. O confronto diante da Bolívia Querida acontece no próximo domingo, às 16h, com o Alvirrubro buscando seu primeiro título nacional.
“Eu busco equilíbrio em todos os momentos. Na euforia ou na tristeza, o técnico ele tem que passar equilíbrio para os atletas. Tem que ter postura. Eu tenho que me preocupar em treinar os atletas, me condicionar, montar minha melhor estratégia. Tenho acordado de três, quatro horas da madrugada para ver o adversário jogando, para montar minha estratégia. Eu tenho que estar equilibrado para passar equilíbrio”, resumiu.
“Não é só o fato de estar jogando nos Aflitos que está incomodando o adversário. É a nossa estatística depois da minha chegada. É o desempenho da nossa equipe, é merecimento. É jogar futebol e ter desempenho. É isso que nós estamos fazendo dentro de campo. Talvez seja isso o que esteja causando algum desconforto em relação aos adversários”, completou.
O técnico do Náutico relembrou ainda des outras situações extracampo ocorridas nesta Série C. Na ocasião, ambas antes do clássico contra o Santa Cruz, vital para que os tricolores permanecessem na competição. A derrota por 3 a 1 acabou eliminando os corais ainda na primeira fase.
Primeiro, em entrevista ao Superesportes, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, declarou que era "Santa Cruz desde criança". Dias depois, foi a vez do técnico Milton Mendes atiçar os alvirrubros ao afirmar que a única lembrança que tinha do estádio timbu era a "Batalha dos Aflitos", contra o Grêmio.
E a atitude para as ambas as situações, segundo Dal Pozzo, foi a mesma.“Eu lembro que isso tudo começou no jogo contra o Santa Cruz e eu disse que não ia perder um segundo da minha vida por conta disso. Essas coisas não vão me atrapalhar”, concluiu.