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Presidente do Náutico, Edno Melo fala sobre decisão favorável do STJD: 'era o esperado'

Mandatário alvirrubro disse que a diretoria sempre esteve tranquila em relação ao julgamento

postado em 20/09/2019 15:54 / atualizado em 20/09/2019 15:54

<i>(Foto: Júlio Jacobina/DP )</i>
"Se fosse um resultado diferente, só quem ia perder seria o futebol brasileiro", disse Edno (Foto: Júlio Jacobina/DP )
O presidente do Náutico, Edno Melo, declarou, em entrevista ao Superesportes, que já “era o esperado” a decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJD), que manteve, por unanimidade, em 7 votos a 0, a manutenção do resultado do jogo entre o Timbu e o Paysandu, pelas quartas de final da Série C. Após empate por 2 a 2 no tempo normal, os alvirrubros garantiram o acesso à Série B nos pênaltis.

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“Era o esperado. Se fosse um resultado diferente seria um precedente sem igual. E só quem iria perder era o futebol brasileiro. O Náutico ganhou dentro de campo, ali foi só a confirmação. E da maneira que foi, o 7 a 0 é para provar que o Náutico estava com o direito”, frisou o dirigente. 

O mandatário alvirrubro ainda acrescentou que, por parte do clube não existe sentimento de alívio, mas sim de tranquilidade quanto ao encerramento do julgamento. “O sentimento não é de alívio, porque eu já esperava. Eu estava tranquilo em relação a esse julgamento, entendíamos que não existia de maneira alguma outro direito. Tanto, que o tribunal disse que realmente foi pênalti, além dos 7 votos”, reforçou. 

Relembre o caso   

No último dia 8, o Náutico recebeu o Paysandu no jogo de volta das quartas de final da Série C. Após o empate sem gols em Belém, o vencedor garantiria o acesso à Série B. O Paysandu saiu na frente do placar e ampliou a vantagem. Perdendo por 2 a 0, o Náutico foi ao ataque, diminuiu o placar e, aos 49 minutos do segundo tempo, teve um pênalti marcado a seu favor por toque de mão. 

 

Para o Paysandu, a marcação foi indevida, não seguindo as regras do futebol. O Papão alegava "erro de direito" por parte do árbitro do duelo, Leandro Pedro Vuaden, uma vez que o novo entendimento da Regra 12 diz que a penalidade só poder ser marcada "se a mão ou braço estiver perto do corpo e não faça o corpo artificialmente maior".

 

Com a penalidade convertida por Jean Carlos, o jogo terminou empatado. Na decisão por pênaltis, vitória alvirrubra por 5 a 3. Assim, o Náutico conseguiu o acesso e a classificação às semifinais da Série C. As fortes críticas do Paysandu viraram denúncia oficial e culminaram nessa decisão do STJD, julgada nesta sexta-feira. 

 

A semifinal já havia sido iniciada antes mesmo do julgamento, com derrota alvirrubra por 2 a 1 para o Juventude. O segundo jogo seria realizado no domingo, mas foi adiado ontem para a segunda para garantir efetivo policial.