Atletas remanescentes de 2018 comparam como Náutico chega às quartas em 2019

É verdade que a campanha do Náutico na primeira fase da Série C em 2019 é parecida com a de 2018. Em ambos os casos, a equipe melhorou após a troca de comando, conseguiu arrancar na competição e classificar-se para o mata-mata em primeiro - acabaria sem conseguir o acesso para a Série B depois de cair nas quartas de finais para o Bragantino. No entanto, há, claro, também, algumas diferenças de um time para o outro.

Em entrevistas coletivas durante a semana, Jhonnatan e Josa, dois dos noves remanescentes da temporada passada - além deles, Camutanga, Rafael Ribeiro, Assis, Jiménez, Rafael Oliveira, Rafael Assis e Wallace Pernambucano - avaliaram como chega este time em relação ao do ano passado para enfrentar o Paysandu, neste domingo, às 18h, no estádio Mangueirão. E destacaram alguns pontos.

O time do ano passado tinha apenas um volante fixo, que era Josa - atualmente joga com dois, sendo Jiménez a dupla do capitão. Desta forma, o time era mais veloz à frente da área e, por conseguinte, ofensivo, avalia Jhonnatan.

"No ano passado tínhamos um time um pouco mais leve, que jogava Josa, eu e Luiz com bastante liberdade para chegar na frente, intensidade. E esse ano Gilmar é um cara que busca bastante essa compactação, marcação, jogo seguro”, comentou o volante.

Assim sendo, ainda de acordo com Jhonnatan, o time tem possui uma defesa mais encorpada, firme - e que foi testado durante a competição. “Creio que chegamos muito forte nesse quesito defensivo, time que todo mundo se ajuda, todo mundo marca. Não que ano passado isso não acontecesse, mas neste ano ele (Dal Pozzo) buscou um pouco mais ajustar essa parte defensiva porque tivemos várias decisões durante a fase classificatória e conseguimos o nosso objetivo”, disse.

“Eu acredito que ele vá reforçar isso (parte defensiva), fazer um jogo seguro, todo mundo ajudando na marcação. E com a bola, fazer um jogo leve para poder criar chances e fazer gol", concluiu.

Um dos líderes do elenco e capitão do time, o volante Josa analisa que por conta da campanha irregular no primeiro turno, a equipe foi colocada à prova na reta final da Série C e correspondeu. Por isso, chega com lastro para a partida em Belém.

“Esse ano a gente oscilou mais. Acho que na metade da tabela a gente oscilou bastante. Ano passado tivemos uma sequência muito grande de jogos invictos. Então acho que é bem parecido a nossa chegada ao mata-mata. Acredito que a autoconfiança prejudicou muito a gente (em 2018)”, avaliou Josa.

“Esse ano a gente chega mais cascudo eu acredito. Tomara que esse ano seja totalmente diferente. Acredito que a gente chega bem forte esse ano assim como no ano passado. Mas infelizmente cometemos alguns erros no primeiro jogo de ida e acho que isso desfavoreceu a gente”, concluiu o capitão.