O Náutico lamenta a ausência do recurso do árbitro de vídeo (VAR) nas quartas de finais da Série C do Campeonato Brasileiro. Em entrevista no CT Wilson Campos, o vice-presidente alvirrubro, Diógenes Braga, afirmou que foi um pedido do clube esta assistência e que, em conjunto com as federações envolvidas, houve uma insistência muito grande - que acabou esbarrada na questão técnica.
“A gente pediu, é importante colocar que a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) brigou muito pelo VAR. As federações brigaram muito. Boa parte da CBF também queria. Mas o que aconteceu é que nos estudos que fizeram, alguns dos estádios envolvidos não teriam condição de tê-lo. Então chegou-se a uma situação que teria em todos ou nenhum”, disse Diógenes Braga.
“Por não ter em todos, definiu-se por não ter. Mas bem a contragosto. Houve um movimento muito forte para que se colocasse o VAR e a FPF brigou muito por isso”, reforçou.
Ao todo oito estádio receberão os jogos da quartas de final da Série C, que classificarão quatro times para a Série B do próximo ano. No caso, Arena Batistão, em Aracaju; Frei Epifânio, em Imperatriz; Colosso da Lagoa, em Erechim (RS); Alfredo Jaconi (RS), Castelão, em São Luís, além de Mangueirão, em Belém e os Aflitos, palcos dos confrontos entre Paysandu e Náutico. O local do confronto de ida entre São José-RS e Sampaio Corrêa ainda não foi definido.
O dirigente falou ainda sobre a questão financeira. Por conta da indefinição acerca do uso do VAR, não foi debatido quem arcaria com os custos - se os clubes ou a CBF. Em entrevista ao Superesportes, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, informou que o preço por jogo é de R$ 50 mil.
“Não chegou a esse ponto porque não foi questionado. Se a definição de ter ou não fosse essa, teria sido discutido. Mas não chegou a isso. O que chegou para a gente é que num debate técnico não seria possível colocar. E para ter em alguns ficaria inadequado”, concluiu o vice.