A CBF bateu o martelo. Apesar da solicitação de alguns clubes, entre eles o Náutico, as quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro não contarão com o auxílio do árbitro de vídeo (VAR). A confirmação foi dada ao Superesportes pelo presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho.
Segundo o dirigente, o fator impeditivo para a presença do árbitro de vídeo foi técnico, já que alguns estádios que serão usados no mata-mata não estão devidamente adequados para receberem a ferramenta. E o recurso só seria usado se fosse possível aplicar em todos os jogos.
"Não vamos ter o VAR. Para fazer teria que ser em todos os jogos e não dá para fazer. Uma coisa é ter o VAR em uma arena, mas ter o VAR em estádio pequeno é complicado", afirmou Evandro.
Ao todo oito estádio receberão os jogos da quartas de final da Série C, que classificarão quatro times para a Série B do próximo ano. No caso, Arena Batistão, em Aracaju; Frei Epifânio, em Imperatriz; Colosso da Lagoa, em Erechim (RS); Alfredo Jaconi (RS), Castelão, em São Luís, além de Mangueirão, em Belém e os Aflitos, palcos dos confrontos entre Paysandu e Náutico. O local do confronto de ida entre São José-RS e Sampaio Corrêa ainda não foi definido.
Ainda segundo Evandro, o custo com a operação do VAR seria de aproximadamente R$ 50 mil por jogo. Mas isso não seria problema. "O valor seria pago pela CBF. Não teria problema. Mas o problema foi técnico porque não há condição de fazer. É uma pena", lamentou o cartola pernambucano.
Para o jogo de ida entre Náutico e Paysandu, no Mangueirão, o árbitro será o gaúcho Anderson Daronco, que pertence ao quadro da Fifa. Auxiliado por Elio Nepomuceno e Jorge Bernardi, ambos também do Rio Grande do Sul.