Geralmente, lesões pouco comuns sugerem mais atenção pela especificidade, que requer um maior cuidado e controle. No entanto, no caso do atacante Thiago, aconteceu justamente o contrário. Com uma contusão 'rara' no quadril, o prata da casa retornou antes do previsto e ajudou o Náutico na vitória por 2 a 1 sobre o Sampaio Corrêa.
Thiago sentiu uma lesão grau dois - que levam normalmente de 2 a 3 semanas de recuperação - em movimentação no dia 1° de agosto. Em coletiva de imprensa, o vice-presidente médico do clube, Múcio Váz, explicou o caso do jogador.
"Thiago teve uma lesão no quadril, mais precisamente no músculo obturador externo. Foi uma lesão rara, não é uma lesão comum. Tem alguns casos, acho que quatro no Grêmio, que mostraram a volta às atividades de 13 a 21 dias nesse tipo, mas (a dele) foi um pouco mais precoce", pontuou.
Por ser um jogador novo, sem histórico de contusão, e pelo empenho da comissão técnica do Náutico - destacado também pelo prata da casa e por Dal Pozzo - foi possível este retorno antecipado.
"Fizemos um grande esforço, a gente se reuniu no departamento médico para fazer um trabalho minucioso com o pessoal da fisioterapia. E lesões tem suas variáveis. Thiago é um jogador mais leve, um menino de 18 anos", comentou.
"Então especificamente esse caso ele só jogou porque foi uma lesão no obturador externo, que é um músculo do quadril, mas menor".
O médico explicou ainda que o clube disse que o pronunciamento foi, também, para evitar qualquer burburinho acerca da procedência da contusão do jogador. "Obviamente (o retorno) gerou algumas polêmicas, até que ele não tivesse alguma lesão e isso deixou a gente chateado, por isso viemos explicar melhor", concluiu Múcio.