No entanto, o dirigente reconheceu que será difícil segurar a jóia alvirrubra para o próximo ano. Diógenes estipulou que uma futura venda do prata da casa representará a maior negociação da história do Náutico. Atualmente, esse recorde pertence ao lateral esquerdo Douglas Santos, negociado com o Granada-ESP, em 2013, por R$ 4,5 milhões.
"Thiago não está negociado e falar isso nesse momento é sem nexo. Seria burrice nossa vender o jogador agora. É um atleta que ainda está se valorizando. Não vamos abrir mão do jogador durante a Série C", destacou o vice-presidente.
"Thiago é uma das maiores revelações do futebol brasileiro este ano. Por isso é normal recebemos sondagens de diversos clubes do Brasil e do exterior. Para ser sincero, acho difícil ele permanecer no Náutico no próximo ano. E não tenho dúvida que será a maior venda da história do Náutico pela qualidade do atleta. É um garoto de cabeça boa e ele também entende que esse acesso será importante também para a carreira dele", completou.
Diógenes Braga não quis falar sobre valores envolvendo uma futura venda do prata da casa. Porém, assegurou que algo já definido é que o Náutico permanecerá com um percentual sobre os direitos econômicos do atleta. Thiago tem contrato com o Timbu até 2023.
"Quando ele se consolidou como titular melhoramos o contrato dele e reajustamos o valor da multa, que hoje é impagável dentro do futebol nacional. E faz parte da política do clube manter um percentual dos direitos dos atletas visando uma futura negociação. A situação é que só vamos vender Thiago por uma proposta irrecusável. Mas só após a Série C. Até lá, nem uma proposta irrecusável tira o jogador do Náutico", reforçou Diógenes.
Ao todo, na temporada, Thiago já realizou 38 partidas pelo Náutico, sendo 34 delas como titular. Além dos cinco gols marcados na Série C, o atacante balançou as redes outras três vezes em seu primeiro ano como atleta profissional. Em abril, o jogador também foi convocado para uma semana de treinamentos com a seleção brasileira sub-18.