Foram cinco neste ano até o momento. Três contra o Santa Cruz e todos com empates: 2 a 2 pela Copa do Nordeste, nos Aflitos; 1 a 1 pela Copa do Brasil, no Arruda; e 0 a 0 pelo Campeonato Pernambucano, novamente nos Aflitos. Já enfrentando o Sport foram dois jogos, ambos pelo Estadual, e duas derrotas: por 3 a 1 na Ilha do Retiro e 1 a 0 nos Aflitos, no jogo de ida da final.
Os números negativos até o momento incomodam os alvirrubros. Porém, os atletas fizeram questão de ressaltar que esse retrospecto pode ganhar outro contorno a partir do próximo domingo, com a conquista do bicampeonato pernambucano.
O volante e capitão Josa admitiu a irritação por não ter vencido nenhum clássico em 2019. Mas rapidamente fez questão de deixar esse retrospecto de lado. O jogador julga ser mais preponderante o longo período que o Náutico passou sem ser derrotado no ano.
“Pesa de uma certa parte (não ter vencido clássico). Os torcedores cobram quando é clássico, a gente tem essa cobrança também quando é clássico. Porém, o mais importante é o trabalho que a gente vem desenvolvendo. Os 18 jogos sem perder não foram à toa”, afirmou.
O lateral Hereda também seguiu uma linha parecida. Minimizando o desempenho em clássicos, indicou que o Náutico não tem que se importar com a equipe que está enfrentando e sugeriu que o Timbu cometeu erros pontuais nas partidas contra os rivais locais, lembrando, inclusive, o Clássico dos Clássicos da partida de ida da final contra o Sport.
“A gente tem que jogar, não se preocupar com o adversário. Em vários jogos demos mole. A gente teve um lance que resultou em um gol do adversário (no último domingo). Temos que entrar concentrado e aproveitar as oportunidades”, disse.
Este será o sexto clássico do Náutico no ano. Além da final contra o Sport, enfrentará o Santa Cruz, pelo menos, duas vezes, ambas pelo Campeonato Brasileiro da Série C. Caso as equipes passem de fase e consigam chegar à final, terão mais dois jogos. O mesmo vale para a Copa do Nordeste, onde alvirrubros e tricolores estão nas semifinais.