O Náutico chega para a primeira partida da final do Campeonato Pernambucano contra o Sport carregando uma invencibilidade de 18 jogos na temporada. Foi o Leão, inclusive, que fez o time Alvirrubro sair derrotado pela última vez, no fim de janeiro, por 3 a 1, em jogo realizado na Ilha do Retiro. Na visão de Assis, esta marca não deixou o Leão engasgado com o elenco Timbu, mas serve para os jogadores absorverem as lições visando este novo duelo.
“Não podemos vacilar. Infelizmente no jogo no começo do ano tivemos alguns vacilos, a equipe ainda estava em formação e queira ou não isso complicou um pouco. Agora, temos que entrar totalmente focado, é um novo desafio. Temos que fazer diferente, não podemos entrar como entramos lá. Temos que entrar mais focado ainda, um novo clássico e temos que estar preparado”, disse.
Por atuar na lateral esquerda, o jogador enfrentará duelos individuais com o atacante Ezequiel. O jogador Rubro-negro é um dos destaques do time na temporada, com três gols e cinco assistências em 12 jogos. Mas, na visão do defensor, o Náutico não terá que ter um cuidado especial com o atleta do Leão, mas, sim, com todo o time.
“Não só com ele, mas com o Sport em si, que vem numa crescente. A atenção tem que ser dobrada com todo mundo. Ezquiel só não vai fazer milagre. Temos que nos preocupar com todo mundo que com certeza o resultado vai sair consequentemente”.
Tabu histórico
A última vez que o Náutico venceu uma final de Campeonato Pernambucano disputada contra o Sport foi em 1968 - ano, aliás, em que se sagrou hexacampeão Estadual. O período de quase 51 anos, entretanto, não é enxergado como uma pressão a mais sobre o elenco Alvirrubro.
“Pressão em si é normal. Estamos em uma final, temos que dar o melhor. Faz muito tempo (1968), mas isso não quer dizer nada. É um novo tempo. Temos que focar nesses dois jogos”, completou.