"A gente sabia da dificuldade, eu vim várias vezes jogar aqui. É uma pressão. Lógico que o Vitória não tem conseguido os êxitos, os resultados. Mas, se você for qualificar alguns atletas, com certeza é uma equipe que vai mudar o seu panorama nas competições. Então, a gente teve esse equilíbrio, essa maturidade no jogo. Conseguimos equilibrar o jogo, colocar a bola no chão e conquistar o empate. Nós sabíamos em alguns momentos que a gente podia explorar um pouco mais”, explicou.
No segundo tempo, esperando uma postura mais ofensiva da equipe baiana - pressionada porque não vence há quase dois meses -, foi o Alvirrubro quem tomou as rédeas da etapa complementar. Inclusive, depois que Wallace Pernambucano entrou na vaga de Odilávio, aos 16 minutos, duas chances seguidas foram criadas pelo “tanque” do Timbu. Sem contra, inclusive, com outras demais que foram desperdiçadas.
Satisfeito com o desempenho da equipe, o técnico do Náutico também pontuou os dois momentos distintos que os pernambucanos viveram na temporada. O primeiro, contra o Fortaleza - derrotado na estreia da Copa do Nordeste e na primeira partida oficial do novo estádio dos Aflitos - e o de agora, com o grupo garantindo, após o resultado desta tarde, a maior invencibilidade do Brasil, com 16 jogos invictos.
"Eu sempre coloquei para os atletas o seguinte: a gente iniciou o primeiro jogo da equipe nos Aflitos, com o Fortaleza. Iniciamos perdendo e desde aquele início a gente teve dificuldade. Mas em momento algum o grupo deixou de trabalhar, de acreditar. A gente consegue a classificação em um momento decisivo para todos nós, porque todos os jogos de agora são decisões. Então, vamos para as próximas decisões que nós temos pela frente", completou.