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Contra Imperatriz e por cota de R$ 625 mil, Náutico faz jogo mais importante do ano

Timbu estreia na Copa do Brasil, fora de casa, mas precisa apenas de um empate para assegurar passagem para a segunda fase

postado em 12/02/2019 10:00 / atualizado em 12/02/2019 12:32

Léo Lemos/Náutico
Elenco do Náutico fez reconhecimento do gramado do Frei Epifânio e notou piso irregular
Enfim chegou o dia. Após dois meses de pré-temporada, três amistosos e oito jogos oficiais, o Náutico entra em campo nesta terça-feira para o seu compromisso mais importante. Contra o Imperatriz, às 20h30, no estádio Frei Epifânio, no interior do Maranhão, os alvirrubros estreiam na Copa do Brasil e em busca da premiação de R$ 625 mil em caso de classificação. Para isso, basta um empate. O valor é tão significativo que é suficiente para pagar duas folhas salariais do atual elenco, calculada em R$ 300 mil.

Saiba mais

O próprio Náutico serve de exemplo para mostrar o quanto a Copa do Brasil é importante no planejamento da temporada. No ano passado, ao alcançar a quarta fase da competição, o Timbu acumulou um total de R$ 4,3 milhões em premiação, o que garantiu um ano mais tranquilo financeiramente e a possibilidade de manter os salários em dia até dezembro, algo que não ocorria há muitos e muitos anos em Rosa e Silva.

Além disso, os valores pagos na Copa do Brasil também servem de injeção financeira em busca de reforços visando a disputa da Série C, a partir de abril. Principal competição do clube no ano, que bateu na trave em 2018 na luta pelo acesso. 

Por tudo isso, de fato, a partida contra o Imperatriz vem sendo encarada pela diretoria e comissão técnica com a devida atenção. Para minimizar o desgaste da viagem de 1.700 quilômetros entre Recife e o palco da partida, a direção programou uma logística especial, com os jogadores e a comissão técnica indo para o jogo em voo direto, diferente do oferecido pela CBF, e se hospedando em um hotel a apenas 10 minutos do estádio. Para isso, os alvirrubros desembolsaram uma despesa extra de R$ 40 mil. Despesa que pode se tornar investimento ao final do jogo.
 

As estreias do Náutico em Copa do Brasil

  • Em 1993, numa época em que a Copa do Brasil era mais enxuta, o Náutico eliminou o CRB na primeira fase com duas vitórias: 1 a 0 fora de casa e fácil 5 a 0 nos Aflitos. Com isso, o Timbu chegou às oitavas de final, quando parou no Cruzeiro. Até venceu em casa, por 1 a 0, mas a derrota por 2 a 0 eliminou o time alvirrubro.
  • Em 2005, o Náutico eliminou o fraco Palmas-TO com duas vitórias. Na ida, vitória por 1 a 0, mantendo o jogo de volta, em que o Timbu aplicou 3 a 1 e seguiu para a próxima fase. Diante do Coritiba, até animou a vitória por 1 a 0 nos Aflitos, levando a vantagem para o jogo seguinte, mas o placar de 3 a 0 para o adversário encerrou a trajetória do Alvirrubro na Copa do Brasil daquele ano.
  • O Náutico não eliminou o jogo de volta ao vencer por apenas 2 a 1 o Parnahyba-PI na primeira partida. Na volta, sem maiores problemas, aplicou uma goleada por 6 a 0 e foi à fase seguinte da Copa do Brasil. O ano de 2007 marcou a segunda melhor campanha do Timbu na competição, alcançando as quartas de final.
  • Na trajetória do Náutico na Copa do Brasil de 2007, destaque para a passagem sobre o Corinthians, nas oitavas de final, com empate em 2 a 2 em casa e vitória heróica fora por 2 a 0, com gols de Vagner Rosa e Acosta. O Alvirrubro só parou no Figueirense, após empate em 2 a 2 nos Aflitos e derrota por 1 a 0 no Orlando Scarpelli, em Santa Catarina.
  • Apesar do empate no jogo de ida, no Maranhão, o Náutico não teve maiores dificuldades para passar à fase seguinte, vencendo por 2 a 0 na volta, nos Aflitos. Em 2009, o Timbu chegaria até as oitavas de final da Copa do Brasil - ainda eliminaria o Criciúma, na segunda fase. Parou no Internacional, com duas derrotas, por 3 a 0 em casa e 2 a 0 fora.
  • Em 2011, o desconhecido Trem, do Amapá, surpreendeu o Náutico com uma vitória por 2 a 1 no primeiro jogo. Na volta, tudo de volta ao normal. O Timbu goleou sem dificuldades por 6 a 0, passando para a fase seguinte, quando eliminou o Bangu com a necessidade de um confronto apenas (2 a 0). Foi eliminados nas oitavas de final pelo Vasco, após derrota por 3 a 0 em casa e empate sem gols fora.
  • Em 2011, o desconhecido Trem, do Amapá, surpreendeu o Náutico com uma vitória por 2 a 1 no primeiro jogo. Na volta, tudo de volta ao normal. O Timbu goleou sem dificuldades por 6 a 0, passando para a fase seguinte, quando eliminou o Bangu com a necessidade de um confronto apenas (2 a 0). Foi eliminados nas oitavas de final pelo Vasco, após derrota por 3 a 0 em casa e empate sem gols fora.
  • Em 2013, o Náutico sequer passou da primeira fase. O Timbu foi surpreendido por uma derrota por 3 a 1 fora de casa para o Crac-GO e não conseguiu reverter o resultado dentro de casa. Empatou em 1 a 1 na volta, ficando pelo caminho na Copa do Brasil
  • Foi no sufoco, mas o Náutico eliminou o Sergipe, na estreia da Copa do Brasil de 2014. No primeiro jogo, fora de casa, o Timbu saiu derrota por 1 a 0, tendo que buscar o resultado na Arena Pernambuco. No tempo normal, o Alvirrubro devolveu a vitória por 1 a 0, levando a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, melhor para o Náutico, com triunfo por 3 a 1. O Timbu viria a ser eliminado na fase seguinte, pelo América-RN (derrota por 3 a 0 na ida e vitória por 2 a 0 na volta).
  • Em 2015, o Náutico não teve maiores dificuldades para eliminar o Brasília, embora tenha necessitado dos dois jogos. Após a primeira vitória, no Distrito Federal, por 1 a 0, o Timbu voltou a vencer, agora na Arena Pernambuco, pelo placar de 2 a 0. Na fase seguinte, o Alvirrubro eliminou a Jacuipense-BA em uma partida apenas (2 a 0), mas parando na terceira fase, no Flamengo, após empate fora ( 1 a 1) e derrota dentro de casa (0 a 2).
  • Em 2016, a participação do Náutico na Copa do Brasil não foi nada boa. O Timbu acabou eliminado da competição, após dois empates com o Vitória da Conquista. No primeiro jogo, no recôncavo baiano, placar de 0 a 0. No retorno, na Arena Pernambuco, nova igualdade, mas por 1 a 1. Como sofreu o gol em casa, o Alvirrubro deixou a Copa do Brasil precocemente, ainda na primeira rodada
  • No ano seguinte, em 2017, nova decepção logo na estreia da Copa do Brasil. Contra o Guarani, em Juazeiro (CE), derrota por 1 a 0, adeus na primeira fase e ainda sem R$ 315 mil de premiação. O time na época era comandado por Dado Cavalcanti
  • Em 2018, o Náutico enfim conseguiu avançar de fase. Porém, não foi fácil. Diante do modesto Cordino (MA), o Timbu sofreu para conseguir um empate em 1 a 1. Gol marcado pelo zagueiro Camutanga aos 37 minutos do segundo tempo
  • Benedito Soares/DP
    Em 1993, numa época em que a Copa do Brasil era mais enxuta, o Náutico eliminou o CRB na primeira fase com duas vitórias: 1 a 0 fora de casa e fácil 5 a 0 nos Aflitos. Com isso, o Timbu chegou às oitavas de final, quando parou no Cruzeiro. Até venceu em casa, por 1 a 0, mas a derrota por 2 a 0 eliminou o time alvirrubro.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Em 2005, o Náutico eliminou o fraco Palmas-TO com duas vitórias. Na ida, vitória por 1 a 0, mantendo o jogo de volta, em que o Timbu aplicou 3 a 1 e seguiu para a próxima fase. Diante do Coritiba, até animou a vitória por 1 a 0 nos Aflitos, levando a vantagem para o jogo seguinte, mas o placar de 3 a 0 para o adversário encerrou a trajetória do Alvirrubro na Copa do Brasil daquele ano.
  • Edvaldo Rodrigues/DP
    O Náutico não eliminou o jogo de volta ao vencer por apenas 2 a 1 o Parnahyba-PI na primeira partida. Na volta, sem maiores problemas, aplicou uma goleada por 6 a 0 e foi à fase seguinte da Copa do Brasil. O ano de 2007 marcou a segunda melhor campanha do Timbu na competição, alcançando as quartas de final.
  • Edvaldo Rodrigues/DP
    Na trajetória do Náutico na Copa do Brasil de 2007, destaque para a passagem sobre o Corinthians, nas oitavas de final, com empate em 2 a 2 em casa e vitória heróica fora por 2 a 0, com gols de Vagner Rosa e Acosta. O Alvirrubro só parou no Figueirense, após empate em 2 a 2 nos Aflitos e derrota por 1 a 0 no Orlando Scarpelli, em Santa Catarina.
  • Juliana Leitao/DP/D.A Press
    Apesar do empate no jogo de ida, no Maranhão, o Náutico não teve maiores dificuldades para passar à fase seguinte, vencendo por 2 a 0 na volta, nos Aflitos. Em 2009, o Timbu chegaria até as oitavas de final da Copa do Brasil - ainda eliminaria o Criciúma, na segunda fase. Parou no Internacional, com duas derrotas, por 3 a 0 em casa e 2 a 0 fora.
  • Helder Tavares/DP/D.A Press
    Em 2011, o desconhecido Trem, do Amapá, surpreendeu o Náutico com uma vitória por 2 a 1 no primeiro jogo. Na volta, tudo de volta ao normal. O Timbu goleou sem dificuldades por 6 a 0, passando para a fase seguinte, quando eliminou o Bangu com a necessidade de um confronto apenas (2 a 0). Foi eliminados nas oitavas de final pelo Vasco, após derrota por 3 a 0 em casa e empate sem gols fora.
  • Helder Tavares/DP/D.A Press
    Em 2011, o desconhecido Trem, do Amapá, surpreendeu o Náutico com uma vitória por 2 a 1 no primeiro jogo. Na volta, tudo de volta ao normal. O Timbu goleou sem dificuldades por 6 a 0, passando para a fase seguinte, quando eliminou o Bangu com a necessidade de um confronto apenas (2 a 0). Foi eliminados nas oitavas de final pelo Vasco, após derrota por 3 a 0 em casa e empate sem gols fora.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Em 2013, o Náutico sequer passou da primeira fase. O Timbu foi surpreendido por uma derrota por 3 a 1 fora de casa para o Crac-GO e não conseguiu reverter o resultado dentro de casa. Empatou em 1 a 1 na volta, ficando pelo caminho na Copa do Brasil
  • Roberto Ramos/DP/D.A Press
    Foi no sufoco, mas o Náutico eliminou o Sergipe, na estreia da Copa do Brasil de 2014. No primeiro jogo, fora de casa, o Timbu saiu derrota por 1 a 0, tendo que buscar o resultado na Arena Pernambuco. No tempo normal, o Alvirrubro devolveu a vitória por 1 a 0, levando a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, melhor para o Náutico, com triunfo por 3 a 1. O Timbu viria a ser eliminado na fase seguinte, pelo América-RN (derrota por 3 a 0 na ida e vitória por 2 a 0 na volta).
  • Ricardo Fernandes/DP
    Em 2015, o Náutico não teve maiores dificuldades para eliminar o Brasília, embora tenha necessitado dos dois jogos. Após a primeira vitória, no Distrito Federal, por 1 a 0, o Timbu voltou a vencer, agora na Arena Pernambuco, pelo placar de 2 a 0. Na fase seguinte, o Alvirrubro eliminou a Jacuipense-BA em uma partida apenas (2 a 0), mas parando na terceira fase, no Flamengo, após empate fora ( 1 a 1) e derrota dentro de casa (0 a 2).
  • Ricardo Fernandes/DP
    Em 2016, a participação do Náutico na Copa do Brasil não foi nada boa. O Timbu acabou eliminado da competição, após dois empates com o Vitória da Conquista. No primeiro jogo, no recôncavo baiano, placar de 0 a 0. No retorno, na Arena Pernambuco, nova igualdade, mas por 1 a 1. Como sofreu o gol em casa, o Alvirrubro deixou a Copa do Brasil precocemente, ainda na primeira rodada
  • Reprodução
    No ano seguinte, em 2017, nova decepção logo na estreia da Copa do Brasil. Contra o Guarani, em Juazeiro (CE), derrota por 1 a 0, adeus na primeira fase e ainda sem R$ 315 mil de premiação. O time na época era comandado por Dado Cavalcanti
  • Léo Lemos/Náutico
    Em 2018, o Náutico enfim conseguiu avançar de fase. Porém, não foi fácil. Diante do modesto Cordino (MA), o Timbu sofreu para conseguir um empate em 1 a 1. Gol marcado pelo zagueiro Camutanga aos 37 minutos do segundo tempo
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Dentro de campo, para superar o Imperatriz e o irregular gramado do Frei Epifânio, o técnico Márcio Goiano deve repetir a base da equipe que entrou em campo no clássico do último sábado, diante do Santa Cruz, pela Copa do Nordeste (empate por 2 a 2). Com Jorge Henrique voltando a atuar de forma mais avançada. Além disso, o treinador contará com o retorno do lateral esquerdo Assis, ausente dos dois últimos jogos devido a um estiramento muscular. Nesse caso, Gabriel Araújo volta para o banco de reservas.

"A Copa do Brasil é uma competição muito importante. A medida que o clube vai passando de fase vai jogando contra grandes equipes e com certeza o jogador vai aparecendo cada vez mais. Já para o clube tem a parte financeira já que a premiação é muito boa e pode dar uma certa tranquilidade para o restante do ano", destacou o atacante Jorge Henrique, que possui um título da Copa do Brasil no currículo, em 2009, pelo Corinthians.

Ficha do jogo

Imperatriz
Jean; Gabriel Paulino, Thiago Tomais, Renan Dutra e Renan Luís; Sousa Tibiri, Daniel Barros, João Neto e Mateus Rebé; Lucas Campos e Júnior Chicão. Técnico: Ruy Scarpino.

Náutico
Bruno; André Krobel, Sueliton, Diego Silva e Assis (Gabriel Araújo); Jimenez, Luiz Henrique, Fábio (Lucas Paraíba) e Jorge Henrique; Robinho e Wallace Pernambucano. Técnico: Márcio Goiano.

Local: Estádio Frei Epifânio, em Imperatriz (MA)
Horário: 20h30
Árbitro: Ivan da Silva Guimarães Júnior (AM)
Assistentes: Uesclei Regison Pereira e Alexsandro Lira De Alexandre (ambos do AM).