
“Se eu for analisar o primeiro jogo para o segundo jogo, o Náutico não evoluiu. A intensidade do jogo contra o Fortaleza foi muito melhor. E hoje não houve essa intensidade. Porque nós, quando tomamos o primeiro gol, até saímos mais, mas a gente não conseguiu a recomposição rápida. Pelo contrário. A equipe do Central saiu em velocidade e fez o gol. Hoje, com certeza, o ritmo foi bem menor. Intensidade mais baixa, volume de jogo mais baixo”, lamentou o comandante do Timbu.
Entretanto, o treinador da equipe alvirrubra, apesar de reconhecer a má atuação da equipe, enalteceu a importância do que foi o confronto deste sábado. “Na verdade, a gente sabia da importância do Campeonato Pernambucano, da partida de hoje, em função que o jogo é de duas equipes que chegaram na final. Então, nós sabíamos da dificuldade que iríamos enfrentar”, explicou.
Sem desculpas
Sobre o campo do Lacerdão, o palco do jogo não foi colocado por Márcio Goiano como fator responsável pela baixa qualidade da partida apresentanda pelo Náutico. Muito pelo contrário. O técnico do Timbu fez questão de reforçar que a disputa é “dentro de campo” e que adversidades no futebol sempre existirão.
“Isso faz parte dos campeonatos regionais. Nós sabemos que vamos encontrar campos com gramado mais alto e vamos encontrar campo que nos dê condições. E a gente tem que superar isso dentro de campo. Todos os times querem a mesma coisa, que são as vitórias e a classificação. Nós temos que saber disso, temos que saber que vamos encontrar adversidade, mas dentro de campo não pode faltar vontade. É 100%”, completou.