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Com quatro jogos disputados em um ano e meio, Maylson recebe atenção especial

Segundo gerente de futebol alvirrubro Ítalo Rodrigues, estreia do jogador, de 29 anos, acontecerá sem 'imediatismo'

postado em 10/01/2019 11:00 / atualizado em 10/01/2019 12:02

Léo Lemos/CNC
Uma das principais contratações do Náutico para 2019, o volante Maylson ainda deve esperar um pouco para fazer sua estreia com a camisa alvirrubra. Isso porque o jogador passará por uma preparação especial por conta do baixo número de partidas disputadas nas últimas temporadas. Em um ano e meio, Maylson só atuou em quatro partidas oficiais. A última, pelo Red Bull, em fevereiro de 2018.

Curiosamente, o último clube em que o jogador teve uma sequência de partidas foi o Náutico, quando esteve em campo 13 vezes no primeiro semestre de 2017 e outras 15 na segunda metade de 2016. "Maylson vem de dois anos sem atuar muito. Então a gente precisa ter uma paciência com ele. Não é um atleta que a gente pensa talvez para um certo imediatismo. Queremos que ele faça a sua estreia no momento em que esteja bem", destacou o gerente de futebol timbu, Ítalo Rodrigues.

Ainda de acordo com o cartola, na Série C do ano passado, por conta do início ruim da equipe, que chegou a estar na lanterna, alguns jogadores tiveram que antecipar suas estreias, mesmo longe das condições físicas ideais. E o resultado serviu de lição.

"A gente sofreu um pouco em 2018 com alguns atletas que vieram e pela necessidade em função dos resultados a gente tentou apressar e eles não tiveram um bom resultado. Isso acabou nos prejudicando e prejudicando também os atletas. Por isso queremos ter com Maylson a maior paciência possível", reforçou Ítalo.

Outras precauções

Além de Maylson, outros dois jogadores que vem passando por uma tratamento especial no Náutico são o zagueiro Rafael Ribeiro e o atacante Rafael Oliveira. Porém, por motivo diferente. Com ambos colecionando lesões, os jogadores estão passando por um processo de fortalecimento muscular antes de serem entregues à comissão técnica para os trabalhos com bola.

"Os dois não estão trabalhando em separado por conta das lesões que tiveram. Eles estão fazendo um tratamento à parte por conta da alteração apontada nos exames deles de avaliação inicial. Ambos tiveram desequilíbrio muscular, o que possivelmente ocasionou as lesões. No dia 14 eles irão fazer novos exames isocinéticos e se o resultado apresentar a musculatura toda equilibrada nós vamos liberar eles para trabalharem com o restante do grupo", explicou o médico Renato Paes Barreto.