Desde o início da pré-temporada timbu no dia 18 de novembro, o Náutico terá, até o confronto com o Leão do Pici, quase dois meses de treinos, sob o comando técnico do treinador Márcio Goiano. Tempo, inclusive, para o comandante adequar o time com a chegada de novas peças e retornos de jogadores emprestados a outros clubes, como o atacante Robinho e o volante Luiz Henrique.
O lateral de 32 anos, contratado na metade da Série C deste ano, admitiu o peso do jogo contra o Fortaleza - equipe conquistou dois acessos nos últimos dois anos e sagrou-se campeã da Série B deste ano-, mas fez questão de ressaltar a força do Náutico dentro de casa, em contrapartida à pré-temporada curta da equipe tricolor.
“É uma excelente equipe, vem crescendo nesses últimos anos. É um dos grandes do Nordeste, é referência. Mas eles vão estar retornando no começo de janeiro e nós temos que tirar proveito disso. Porque nós estamos na pré-temporada faz um tempo e temos que fazer isso para nos sobressair. Vamos jogar na nossa casa, diante da nossa torcida e nós temos obrigação de fazer nosso trabalho aqui e sair com o resultado positivo”, pontuou.
Tarefa que se mostra duplamente difícil, tanto pelo adversário à nível Série A, quanto pelo tabu que o Náutico tem que enfrentar no regional. Isso porque desde que a Copa do Nordeste foi retomada, na edição de 2013 - ano em que não participou, juntamente em 2016- , nunca o Alvirrubro pernambucano sequer conseguiu passar adiante na fase de grupos da competição.