“A decisão da troca de comando não foi pela troca de uma pessoa, de um profissional. Precisávamos mudar a filosofia de trabalho, que no momento a gente entendeu que não conseguia encontrar a solução necessária. Uma ótica diferente se faz necessária e isso viria com essa troca de filosofia de trabalho. A gente espera que a mudança faça com que dentro de campo se modifique o comportamento do time e com isso as vitórias voltem”, justificou Diógenes, antes de dar detalhes sobre o distrato com o ex-treinador do clube.
“Foi uma conversa difícil, não só para ele como para nós. O Roberto convive conosco há quase um ano. Foram nove meses no comando e ele participou de todo processo de montagem desse grupo. Para nós é uma saída muito ruim. O rumo da conversa foi de pessoas que se respeitam e têm amizade, no sentido de sinceridade. Não havia questionamento sobre o profissional, nem sobre a pessoa. Em momento nenhum ele perdeu o grupo, como chegaram a sugerir. Mas o diagnóstico foi de que a filosofia de trabalho dele poderia demandar um tempo no processo de buscar novos resultados”, apontou.
Um novo perfil
A intenção da diretoria agora é voltada para a unificação do elenco. Ou, nas palavras de Diógenes, tornar o grupo novamente “homogêneo”, com um único pensamento. E para isso o diferencial esperado em relação a Roberto Fernandes é na maneira como gerir e motivar os atletas.
“O perfil é de um treinador com capacidade tática notória e perceptiva, que Roberto também tem, mas que tenha uma habilidade grande na questão de gestão de grupo e motivacional. Precisamos trazer novamente todo mundo para dentro de uma linha de pensamento. É um ponto importante que a gente precisa buscar”, afirmou.