Após as eliminações de Santa Cruz, nas quarta de final, e do Sport, na semifinal, o Náutico é o último representante do chamado “trio de ferro” da capital com chances de conquistar o título pernambucano deste ano. Porém, apesar da tradição, de ter terminado a primeira fase na liderança e de ter uma folha salarial acima dos rivais Salgueiro, adversário da semifinal, no próximo domingo, e Central, em uma possível decisão, o técnico Roberto Fernandes fez questão de, mais uma vez, negar qualquer tipo de favoritismo dado ao Timbu.
Para o treinador, a sua equipe se equivale a sertanejos e caruaruenses. “Esse negócio de favoritismo é relativo. Conheço bastante os jogadores do Salgueiro e o trabalho do Sérgio China (treinador do Carcará). O Central não chegou à final de graça. Na primeira fase ele só ficou no segundo lugar (o primeiro foi o Náutico) no saldo de gols. E a nossa única derrota foi para eles, que na verdade foi um chocolate que levamos lá em Caruaru (3 a 0). Então é pés no chão, não me considero favorito e o Náutico não é favorito a nada”, enfatizou.
“Vamos ter que fazer os nossos melhores jogos da temporada se quisermos sair dessa condição que já incomoda o clube há alguns anos”, completou o treinador, se referindo ao jejum de 13 anos sem títulos do alvirrubro. O último foi em 2004.
Roberto Fernandes também aproveitou para pedir respeito ao Salgueiro. E lembrou que o time sertanejo foi finalista em 2015 e no ano passado, perdendo as finais para Santa Cruz e Sport, respectivamente. A primeira com o atual técnico Sérgio China no comando.
“Tanto na semifinal, quanto em uma possível final, a responsabilidade é igual. O Salgueiro foi finalista no último campeonato e perdeu o título deu uma forma até polêmica (com gol anulado após o recurso do árbitro de vídeo). Teremos pelo Salgueiro o mesmo respeito e e esperamos as mesmas dificuldades que tivemos com o Botafogo-PB. Até porque, são duas equipes de Série C, assim como nós. Será uma semifinal de muita responsabilidade”, completou Roberto Fernandes.