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Técnico reconhece atuação fraca do sistema ofensivo do Náutico e avalia empate como justo

Roberto Fernandes reconheceu que repetição do esquema com três volantes não funcionou contra o Vitória na tarde deste domingo, na Arena

postado em 28/01/2018 18:54 / atualizado em 28/01/2018 19:59

Ricardo Fernandes/DP
Para a partida deste domingo, contra o Vitória, o técnico Roberto Fernandes optou por repetir o mesmo esquema de jogo utilizado na goleada por 3 a 0 diante do Sport, na última quarta-feira, com o time atuando com três volantes. Porém, após o empate por 1 a 1, o treinador reconheceu que a estratégia não surtiu, desta vez, o resultado esperado.

Insatisfação que, por sinal, o comandante timbu fez questão de deixar claro ainda no primeiro tempo, quando fez duas substituições ainda com 30 minutos, quando sacou os pratas da casa William Gaúcho e Kevyn para as entradas do meia Júnior Timbó e do atacante Tharcysio.

"Nós iniciamos a partida com a mesma proposta e modelo de jogo da quarta-feira, mas com um detalhe fundamental, o adversário era outro. Com o jogo 0 a 0 eu já não estava satisfeito com a construção do jogo, de intermediária a intermediária. Tínhamos chegado duas vezes, mas em lances não tão agudos. No momento que sofremos o gol, aguardei mais dez minutos, e a postura de construção de jogadas se mantinha a mesma. Então fizemos as modificações para a equipe ter uma postura mais a frente", destacou Fernandes.

"Não existe regra no futebol que diz que é preciso esperar até o intervalo para fazer substituições. Eu já não estava satisfeito com a nossa construção ofensiva. Até tínhamos mais posse de bola, porém sem criatividade. Os jogadores que saíram não estavam mal tecnicamente, mas a proposta tática de jogo não era mais para continuar com três volantes", completou.

Para o treinador, no entanto, o empate acabou sendo um resultado justo. Principalmente por conta da maratona de jogos a que o Náutico vem se submetendo nesse início de temporada. O treinador também lamentou o gol sofrido aos 18 minutos, que para ele foi fruto de um erro coletivo, mas também individual do zagueiro Breno Calixto

"No segundo tempo a nossa postura melhorou um pouco, conseguimos o empate, mas nos 15 minutos finais o time sentiu o desgaste físico por conta dessa maratona e teve uma queda de rendimento de uma forma geral. Pelo que produziram os dois times, o resultado de 1 a 1 ficou de bom tamanho", pontuou.

"Até o gol do Vitória não tínhamos sofrido um chute. Mas o gol veio em dois erros. Um erro técnico, porque se (Breno Calixto) desse um chutão acabava o problema, e um erro tático. Estávamos com a linha alta e deixamos o jogador dominar a bola", finalizou.