Os dois times voltam a se enfrentar sábado, na Arena de Pernambuco, e quem vencer avança a fase de grupos do Regional (e fatura uma cota de R$ 500 mil). Um novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis, enquanto uma igualdade com gols dá a vaga ao time sergipano pelo critério dos gols marcados fora de casa.
"Os 20 dias a mais do Itabaiana pesaram nesse momento e fez a diferença a favor deles. Esse foi o primeiro trabalho de 90 minutos desse grupo do Náutico. Muitos fizeram suas últimas partidas em setembro, quando terminou a Série C, e os que estavam na Série B não eram titulares. Tanto que em termo de intensidade, o nosso jogador que mais rendeu foi o Daniel Bueno, que estava treinando desde o início de dezembro com o Rio Claro-SP. Eles não deixaram o gramado alto à toa", destacou Fernandes, que também fez questão de enfatizar que a decisão está em aberto.
"De toda forma foi importante somarmos um ponto e decidirmos em casa, com a ajuda do nosso torcedor. Essa classificação é muito importante para nós. A Copa do Nordeste é uma competição que todo mundo quer participar. Mexe com a rivalidade e nós não queremos ficar de fora", enfatizou.
Para isso, no entanto, o comandante timbu sabe que também precisa fazer seu time evoluir. Principalmente na parte ofensiva. Por isso, reconheceu que apesar de todos os descontos, a atuação do time ficou abaixo do esperado.
"Claro que temos coisas a serem melhoradas. Tanto na parte física, quanto na coordenação de jogo. Fomos uma equipe descoordenada em todos os setores. Mas isso faz parte e requer tempo. Esperamos já ter uma evolução no próximo jogo. Nove fora tudo o que já foi falado, esperava um desempenho um pouco acima, apesar de termos uma equipe completamente reformulada, em um jogo difícil fora de casa. Por isso, esse ponto foi importantíssimo", repetiu.
