Após realizar quatro partidas no Luiz Lacerda, em Caruaru, este ano pela Série B, o Náutico poderá mandar seus jogos em outro estádio fora do Recife em 2018. No caso, o Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho, com capacidade para 5.459 torcedores. A diretoria alvirrubra procurou a prefeitura do município da Região Metropolitana do Recife (RMR) para um acordo a fim de utilizar o local enquanto as obras dos Aflitos não forem finalizadas, o que está previsto para abril. Assim, a partida de volta contra o Itabaiana-SE, no dia 12 de janeiro, pela fase classificatória da Copa do Nordeste, já deve ocorrer no local.
No acordo, o Náutico não pagará nenhum valor referente ao aluguel do estádio. No entanto, ficará responsável por uma reforma no gramado e também pelos custos de operação em dia de jogos. De acordo com o secretário de esportes do Cabo de Santo Agostinho, Moshe Caminha, a chance do Alvirrubro passar a mandar seus jogos no Gileno de Carli são boas.
"Diria que são de 90%. Falta apenas acertar alguns detalhes. Será uma concessão e com isso o Náutico terá algumas contrapartidas, como cuidar de algumas partes de infraestrutura, além do custos em dia de jogos. Para o município será muito bom pois aquecerá a nossa economia já que o estádio receberá jogos de um grande clubem em campeonatos oficiais", destacou o secretário.
O Superesportes também procurou o futuro presidente do Náutico, Edno Melo, mas ele não atendeu às ligações. Por sua vez, o vice de futebol e futuro vice executivo, Diógenes Braga, foi sucinto. "Existe uma conversa boa com o pessoal do Cabo. É só o que eu posso dizer", relatou.