
"O projeto passou por algumas adequações feitas pelos próprios engenheiros da prefeitura. Essa licença é um marco já que autoriza o trabalho em outras frentes e toda a parte estrutural do projeto. Até então só havíamos feitos reforços de estruturas já existentes, mas não poderíamos trabalhar com demolição ou construção, por exemplo", explicou presidente da comissão paritária responsável pela reforma dos Aflitos, Luiz Filipe Figueirêdo.
De posse do álvara da prefeitura, as primeiras obras estruturais a serem feitas a serão as demolições dos antigos vestiários do mandante e visitante, além dos banheiros das sociais e arquibancadas laterais. Além disso, dentro do projeto aprovado, está a construção de duas escadarias para acesso à arquibancada central e a queda do muro da Rua Manoel de Carvalho. A ideia do Náutico é fazer da área um local com pontos comerciais e uma praça aberta ao público diariamente.
"O projeto de requalificação é mais um meio do estádio abraçar o bairro dos Aflitos e oferecer mais um espaço público. Queremos criar uma área com pontos comercias e de serviços, como um food park", explicou Luiz Filipe.
Site
Com a licença da prefeitura, o Náutico está liberado para tirar do papel a requalificação dos Aflitos. Porém, ainda falta outro ponto fundamental. Os recursos financeiros. Isso porque, apesar de já ter toda a verba para voltar a tornar o estádio apto a receber partidas oficiais (com prazo de reabertura mantido para abril), o clube ainda não disponibiliza de toda receita para concluir todo o projeto.
Com isso, a comissão paritária irá lançar um site na internet para que o torcedor colabore com o restante das obras. A apresentação do portal deve ocorrer junto ao processo de plantio do novo gramado, na primeira metade de dezembro.
"Para voltar a jogar nos Aflitos é preciso cumprir as exigências mínimas que o estatuto do torcedor estabelece. E para isso, o recurso já existe. Mas para executar todo o projeto, não. E nesse ponto o torcedor do Náutico será essencial. O portal vem com a ideia do torcedor acompanhar o andamento das obras e também como uma forma de arrecadação. A ideia é lançá-lo antes do Natal", encerrou Luiz Filipe Figueirêdo.