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Bem no individual e mal no coletivo, Jeferson tem motivos para comemorar e esquecer 2017

Goleiro, de 24 anos, conseguiu se firmar como titular do Náutico, mas deve amargar, junto com a equipe, o rebaixamento à Série C do Brasileiro

postado em 10/11/2017 08:56 / atualizado em 10/11/2017 09:57

Marlon Diego/Esp.DP
Aos 24 anos, o goleiro Jeferson teve uma temporada inesquecível. Para o bem e para o mal. Do lado individual, o prata da casa conseguiu pela primeira vez na carreira se firmar como titular da equipe, tendo atuado em 22 das 34 partidas disputadas pelo Náutico nesta Série B. No aspecto coletivo, porém, vem amargando o quase certo rebaixamento à Série C junto com os demais jogadores. Por tudo isso, o sentimento do jogador ao fazer um balanço do ano é dividido.

"Fico feliz com o meu desempenho, mas mesmo com esse desempenho não pude ajudar o time a sair dessa situação. E por isso, também fico triste pelo ano. Fica uma mancha na carreira. Mas vou trabalhar ainda mais para ajudar o Náutico a se reerguer", afirmou o arqueiro.

"Na verdade termino o ano com um misto de sensações. O futebol é um trabalho coletivo. Se eu for pensar só nas minhas atuações estaria sendo egoísta. Mas também há o lado positivo de ter mostrado um pouco o meu trabalho ao torcedor do Náutico, já que estou aqui há muito tempo na casa esperando minha oportunidade", completou.

Atuações que, apesar da campanha ruim do time, valorizaram o goleiro, que tem contrato com o alvirrubro até o final do próximo ano. Segundo Jeferson, ainda não houve contato da diretoria para prorrogar o vínculo com o clube. Porém, o jogador garante que isso não é prioridade no momento.

"Ainda não fui procurado, mas a minha cabeça está no Náutico. Temos mais quatro jogos para terminar o ano bem. Sabemos que a nossa situação não é boa, mas temos que seguir aproveitando as oportunidades", encerrou.