Para não depender de outros resultados, o Náutico precisa vencer seus cinco jogos restantes para chegar aos 46 pontos, margem considerada segura pelos matemáticos e que sempre significou a permanência na Série B. O que torna a missão dos alvirrubros sem espaço para novos tropeços. Porém, após ganhar o clássico, contra o Santa Cruz, o Timbu tem dois jogos seguidos na Arena de Pernambuco (nesta terça-feira, contra o Paysandu, e no próximo sábado, diante do Londrina). Sequência fundamental para as pretensões do time. Principalmente no que diz respeito a confiança.
Em toda a Série B, o Náutico não conseguiu emplacar uma série de três triunfos consecutivos. O máximo obtido foram dois, com as vitórias diante Vila Nova, em Goiânia, e Luverdense, na Arena. Jogos que marcaram a transição entre os técnicos Beto Campos e Roberto Fernandes. Contra os goianos, a equipe foi comandada de forma interina pelo auxiliar Levi Gomes.
"Para a gente, nada melhor do que fazer essas duas próximas partidas em casa. Até porque o clássico também foi em Recife e com isso não tivemos o desgaste com viagens e deslocamentos", destacou o experiente atacante William. "A gente precisa fazer as nossas vitórias, independentemente do que vai acontecer. E se as rodadas nos ajudar, essas duas vitórias em casa vão nos dar um ânimo muito grande e vamos para a reta final com o sonho de sair dessa situação", encerrou o camisa 9.
Sob o comando de Roberto Fernandes, o Náutico acumula três vitórias na Arena de Pernambuco, sobre Luverdense, Figueirense e Brasil. No entanto, quando se amplia o leque, o desempenho alvirrubro como mandante não é animador, com a equipe tendo a segunda pior campanha em casa, com apenas cinco vitórias em 16 partidas e um aproveitamento de 39,6%. Superior apenas ao do ABC, que soma 37,2%.