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Jogadores do Náutico voltam a trabalhar com bola e William nega greve na sexta-feira

Segundo atacante, foco principal da reunião com a diretoria no centro de treinamento ainda foi a busca pela permanência do clube na Série B

postado em 28/10/2017 15:40 / atualizado em 28/10/2017 16:48

Marlon Diego/Esp.DP
Após realizarem um curto trabalho físico na reapresentação, por conta de uma longa conversa com a diretoria sobre o atraso na pagamento do salário de setembro, os jogadores do Náutico voltaram neste sábado a trabalhar com bola, no centro de treinamento do clube, em Paratibe. E após a primeira movimentação visando o clássico do próximo sábado, contra o Santa Cruz, no Arruda, o atacante William, um dos líderes do elenco, tratou por um ponto final nas especulações de que os jogadores teriam realizado uma greve na sexta-feira. Para o centroavante, o assunto central da reunião com os dirigentes foi ainda a busca pela manutenção do clube na Série B.

"Se veiculou muita coisa a respeito de greve. Se acontecesse alguma coisa nesse sentido, o sindicato (dos atletas) seria o primeiro a saber que a gente não iria treinar. Não existe greve de meio dia. As pessoas falam muito. Tivemos algumas reuniões com a comissão e a diretoria. O pessoal ainda crê em uma possível reação nossa de escapar dessa situação. Nos deram o exemplo do Fluminense (em 2009), onde muitos já haviam dado 100% de rebaixamento deles. Houve também outras conversas sobre o extracampo, mas isso é uma coisa interna. Mas não teve greve", reforçou.

William ainda aproveitou para dar um voto de confiança na diretoria alvirrubra com relação ao pagamento do salário atrasado. De acordo com o novo presidente do clube, Ivan Pinto da Rocha, a situação deverá ser normalizada durante a próxima semana, quando o Náutico deve desbloquear restante de uma verba referente a cota de televisionamento na Justiça do Trabalho. Parte dessa verba já foi liberada na sexta-feira.

"Isso foi falado, mas não foi a principal. A principal é a nossa reação. Tem esses problemas (financeiros), mas a diretoria passou para a gente que está correndo atrás. É muito louvável o que Diógenes (Braga, vice de futebol) e o Edno (Melo, vice financeiro e próximo presidente do clube) estão tentando fazer. Eles assumiram uma bronca do passado e não é fácil pegar o clube da maneira como está", destacou.