
Para o meia Miranda, o Náutico vai para duelo contra os corais de cabeça erguida. "No primeiro tempo (contra o Juventude) não criamos tanto, mas no segundo igualamos as ações e chegamos a fazer um gol (marcado pelo atacante Rafinha, anulado por impedimento). Isso serve de motivação para tentarmos a vitória no clássico. Enquanto tivermos chances de escapar do rebaixamento, vamos lutar de cabeça erguida", garantiu.
Já o técnico Roberto Fernandes reforçou que para tentar superar os corais, o Náutico vai precisar manter a regularidade das últimas apresentações fora de casa, diante de CRB e Juventude, onde saiu de campo com dois empates. "Assim que assumi o Náutico disse que o time precisaria manter uma regularidade, já que a nossa margem de erros seria muito pequena. E essa continua sendo a nossa luta. Não podemos fazer um jogo como fizemos contra o Juventude e CRB e ter um primeiro tempo como tivemos contra o ABC (derrota por 2 a 1)", reclamou o treinador.
"A nossa grande missão é pensar no próximo jogo e esse jogo é o clássico, que por hora é um confronto direto. Se jogarmos no nível que fizemos nesses jogos podemos surpreender. Vamos nos preparar para essa partida como mais uma decisão, com toda a seriedade possível", completou.
Taça Gena
Esse será o oitavo clássico do ano entre Náutico e Santa Cruz e vale a taça Gena, oferecida pela Federação Pernambucana de Futebol em homenagem ao centenário do duelo entre alvirrubros e tricolores e que leva o nome do lateral multicampeão estaudal pelos dois clubes nas décadas de 1960 e 1970. Até o momento, cada equipe soma duas vitórias na temporada, com ainda três empates registrados. Ou seja, quem vencer no próximo dia 4, leva o troféu.