
A distância é a segunda maior para os clubes pernambucanos neste Brasileiro, com 3.700 quilômetros. Abaixo apenas da ida para Pelotas, também no interior gaúcho, a 4.103 quilômetros do Recife. No caso alvirrubro, ainda há o agravante do time ter entrado em campo na última sexta-feira, em Caruaru. Fato que revoltou o técnico Roberto Fernandes.
Para o treinador, fazer o Náutico voltar a campo com apenas quatro dias de intervalo para uma viagem tão desgastante é uma "covardia". Para chegar ao local da partida, a delegação alvirrubra deixou o Recife na manhã do domingo e, após desembarcar em Porto Alegre, enfrentou mais duas horas e meia de ônibus até chegar em Caxias do Sul, já à noite. Por sua vez, o Juventude, que também atuou na sexta-feira, encarou uma viagem menos cansativa, saindo de Campinas (onde empatou por 1 a 1 com o Guarani), a 1.056 km de distância.
"Acho um disparate e uma covardia no intervalo de 22 dias o Náutico fazer quatro jogos em 11 dias e depois passar 11 dias sem jogar. Na terça-feira não é rodada cheia, e o Náutico já vem de uma viagem de ônibus de Maceió (onde enfrentou o CRB na terça passada) e depois vai para o interior do Rio Grande do Sul. Será que é esse jogo do Náutico que vai vender o maior pay per view do mundo? Será que esse jogo não poderia ser na sexta ou no sábado para ter uma tabela mais coerente? Mas manda quem pode e obedece quem tem juízo", disparou o treinador alvirrubro.