
Porém, diante do cenário que assumiu o clube, Roberto Fernandes fez questão de pesar o tamanho da sua responsabilidade em uma eventual queda para a Série C. Quando aceitou o convite para dirigir o Náutico, o time estava na lanterna da competição, a 10 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento. Agora, está na penúltima colocação, no entanto a 11 pontos do primeiro time fora do Z4.
"A questão de futuro entrego a Deus. Não vou tirar nenhuma vírgula da minha responsabilidade caso a equipe não alcance o objetivo. Mas também não coloco nenhum ponto a mais no meu fardo, o que não é da minha conta. A responsabilidade até onde ela vai pelo fracasso ou sucesso tem um limite. Quando acabar o campeonato tem que ver o quanto foi o percentual de aproveitamento do Roberto e quano foi o do Náutico antes da minha chegada para ver se caiu por conta da minha performance ou não", pontuou o treinador
Com Roberto Fernandes, em dez jogos, o Náutico conquistou 12 dos seus 23 pontos. Ou seja, antes do treinador, o clube havia somado apenas 11 em 18 rodadas.
Procurado pela reportagem do Superesportes, o vice de futebol alvirrubro, Diógenes Braga, desconversou sobre a permanência ou não do treinador para 2018. Mas reconheceu que caso o clube ainda consiga escapar do rebaixamento, será praticamente impossível não renovar com o técnico. "O nosso foco está no campeonato e na recuperação do time na Série B. Isso vai dizer muito coisa com relação ao ano que vem", resumiu.