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Roberto Fernandes diz que Bruno Mota pode ajudar, mas aguarda liberação da diretoria

Jogador voltou ao Náutico durante a semana, após pedir para deixar o clube

postado em 12/10/2017 18:45

Léo Lemos/Náutico
Reintegrado ao elenco do Náutico durante a semana e até utilizado em coletivo pelo técnico Roberto Fernandes, o meia Bruno Mota ainda depende do aval da diretoria para voltar a vestir a camisa do time. A informação foi repassada pelo próprio treinador, que deixou claro que não tem nenhum problema com o atleta, mas ressaltou que ele precisa mostrar comprometimento com atitudes. Não há confirmação, então, se ele será relacionado para o jogo deste sábado, contra o Guarani, no Luiz Lacerda, em Caruaru. 

Bruno Mota pediu para deixar o Náutico e voltar ao seu clube de origem, o Atlético-PR, que, no entanto, determinou que ele cumprisse o compromisso com o Timbu até o fim. Assim, o jogador retornou ao Recife e conversou com a diretoria. Roberto Fernandes revelou que também falou com o meia e ouviu dele que está com vontade de contribuir com o Alvirrubro nesta reta final de Série B. 

“Nenhum jogador que eu possa ter problema com ele, fica no campo de birra. Então, quando há algum problema sou muito claro e transparente com a diretoria ou com quem quer que seja e digo que não faz parte dos meus planos. O Bruno oscilou bastante aqui, mas, de todos os treinadores que passaram, fui o que mais utilizei ele, e olhe que quando eu cheguei ele estava aqui há dois meses”, afirmou Roberto Fernandes. “Eele passava por um problema pessoal financeiro. Chegou no limite e pediu para sair. Foi pro Atlético-PR, conversou, o clube deu garantias a ele, então retornou ao Náutico, com a cabeça em ajudar nessa reta final. Mas digo que comprometimento se mostra em atitude. Vamos ver a atitude dele nos treinos”.

Bruno Mota chegou a ser testado entre os titulares durante um dos treinos desta semana. Diante da falta de opções no elenco, Roberto Fernandes não escondeu que contar com o jogador é uma alternativa valiosa, mas seguiu batendo na tecla do comprometimento. “Existe uma pendência do aval da direção se vou poder utilizar ou não. E esse aval está muito ligado ao comportamento dele em campo. Qualidade ele tem, defeitos também. Tem que mostrar atitude, que vai ser diferente, porque é um cara que não se pode desprezar. Ele pode ajudar sim”, esclareceu o treinador.