
Para alcançar a meta de 45 pontos, margem histórica que livraria a queda, será preciso vencer sete jogos e empatar ao menos um, nos dez que ainda restam em disputa. O que somaria um aproveitamento de 73%.
Ainda assim, mesmo com os números jogando contra, os jogadores do Náutico mantém o discurso de luta até o fim. Esquecendo a matemática, a probabilidade e as 17 derrotas - quase um turno completo -, os atletas buscam motivação a partir da melhora apresentada dentro de campo, sobretudo nos jogos como mandante, em Caruaru.
“É para acreditar pelo nosso segundo turno. Estamos fazendo bons jogos dentro de casa e somando pontos. Se pegar apenas o segundo turno, nós estamos bem melhor”, prega o meia Giovanni, que também faz um apelo à torcida alvirrubra. “Peço a todos para que não nos abandonem, porque com eles ganhamos mais um jogador dentro de campo. Espero que continuem nos incentivando e nos apoiando para esse jogo em Caruaru.”
Ainda de acordo com Giovanni, a cobrança por um bom rendimento parte dos próprios jogadores. “O que mais tem aqui no elenco é cobrança. Acaba o treino e já conversamos nos vestiários. Sabemos das nossas responsabilidades e das nossas obrigações. Rebaixamento é ruim para o clube e é ruim para nós, jogadores, também. Mancha a nossa carreira”, reconhece o atleta.