
Nos cálculos do treinador, para ter uma chance de fugir da queda à Série C, o Náutico precisará de um aproveitamento de 70% nos dez jogos que restam. Assim, chegaria a 44 pontos, margem que segundo a UFMG ainda representa 37% de risco de descenso. Com 45 pontos, essa probabilidade cai para 16%.
"Esse é um trabalho demasiadamente difícil. É muito complicado. O primeiro turno que o Náutico fez é absolutamente pífio e pagamos por isso no segundo turno. A equipe só veio ganhar a primeira em casa no nono jogo, já sob o meu comando. Isso não existe. Tudo isso sem uma mudança substancial no elenco. Que e de bons jogadores e que estão se dedicando ao máximo, mas cada um tem seu perfil", destacou Fernandes.
"Estou no meu limite. Quem acha que pode fazer melhor, é só chegar. Eu estou tentando extrair o melhor. Não adianta ficar em rede social, através de um celular, pedindo para eu ficar colocando fulano. Vem aqui ver. Estou no máximo, com jogadores comprometidos, mas se formos enumerar o números de problemas, são muito grandes. O Náutico é uma coleção de problemas que estamos tentando equacionar", completou.
Porém, apesar do cenário desolador, o comandante alvirrubro segue firme acreditando que ainda dá para evitar a queda. Objetivo que o treinador alcançou nas outras três vezes em que dirigiu o clube. "Não adianta também ficar externando problemas. Sou pago para tentar soluções e estamos fazendo isso dentro do nosso limite. Não temos equilíbrio. Temos atletas com 50 jogos no ano e outros com cinco. Mas uma coisa posso garantir. Enquanto há vida, há esperança", finalizou.