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Roberto Fernandes admite má atuação, celebra vitória e avisa: 'Vamos sofrer até o fim'

Treinador ressaltou participação dos atletas que vieram do banco do Náutico

postado em 07/09/2017 00:51 / atualizado em 07/09/2017 00:54

Ricardo Fernandes/DP
O técnico Roberto Fernandes não escondeu que o Náutico teve uma atuação ruim diante do Brasil-RS. Admitiu que o seu próprio plano para o jogo não funcionou como o esperado. Mas ressaltou a reação do time, a participação do banco de reservas e, claro, importância da vitória por 1 a 0, que mantém o Timbu com esperanças na Série B. 

No primeiro tempo, o Náutico simplesmente não encaixou. A situação do Brasil na Série B, segundo Roberto Fernandes, fez com que o time viesse tranquilo. A dificuldade, sim, estava prevista. “A gente tinha ideia de que ia ser um jogo bastante complicado. O Brasil é uma equipe que tinha 13 pontos na nossa frente, numa posição que o permitia jogar no nosso erro, e nós demos esse erro a eles, diga-se de passagem”, analisou o treiandor. “A nossa equipe sentiu o jogo. Não conseguimos encaixar e não fizemos um primeiro tempo tecnicamente, nem taticamente brilhante”.

Tudo mudou na segunda etapa. Não foi de cara. A primeira alteração, a entrada de Iago no lugar de Giovanni, não teve o efeito esperado. A partir da segunda mudança, com William Schuster no lugar de Bruno Mota, a coisa foi mudando de figura. “Tive que dar um passo atrás para retomar o controle do jogo e buscar a vitória”, afirmou Roberto Fernandes. Mesmo assim, o gol não saía. Não restou opção, que não o tudo ou nada. A entrada de Vinícius, admitiu o treinador, foi a “cartada final” “Parti para jogar com dois homens de referência. E no abafa fizemos o gol”, disse, em tom aliviado.

Roberto Fernandes evitar revelar prognósticos. Não diz quando planeja sair com o Náutico da zona de rebaixamento. Mas o otimismo quanto a isso é cada vez maior, ainda que o treinador faça um alerto para a torcida. “Daqui para frente é isso aí. O Náutico era um pato morto. O time ficou 16 rodadas na laterna. É muito coisa. Não pensem que vai mudar da água para o vinho. Vamos sofrer até o fim e o último terço do campeoanto é o mais difícil”, afirmou.