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Náutico consegue derrubar penhora de William Alves sobre a venda do atacante Erick

Alvirrubros acreditam que decisão pode influenciar positivamente também para cassar penhoras do ex-volante Magrão e do meia Chuck González

postado em 31/08/2017 16:15 / atualizado em 31/08/2017 19:04

	Ricardo Fernandes/DP
Após acertar a venda do atacante Erick com o Braga-POR, o Náutico pode, enfim, começar a ver a cor do R$ 3 milhões pagos pela negociação. Nesta quinta-feira, o desembargador Itabira de Brito Filho atendeu a solicitação do departamento jurídico do clube e derrubou a penhora obtida pelo zagueiro William Alves para pagamento de uma dívida do clube no valor de R$ 216 mil. Com isso, a expectativa dos advogados alvirrubros é que, com isso, a penhora obtida pelo ex-volante Magrão, referente a uma dívida de R$ 1 milhão também seja derrubada. Os dois jogadores atuaram no Timbu em 2013.

Além dessas, existe outra penhora dos direitos econômicos de Erick em nome de uma empresa denominada Agência 90, que representa o meia chileno Daniel "Chuck" González, que passou pelo Náutico em 2009 e pede uma ação de R$ 348 mil.

"O desembargador entendeu que não seria razoável penhorar uma venda futura, o que poderia inclusive prejudicar uma terceira parte, que não faz parte do processo. No caso, Erick", explicou o advogado Bernardo Wanderley, que vinha exercendo a função de vice jurídico do Náutico, mas assim como todos os diretores da gestão Ivan Brondi, entregou o cargo após a renúncia do agora ex-presidente alvirrubro. 

A partir de agora, o atual presidente do conselho deliberativo, Ivan Pinto da Rocha, bem como o próprio novo presidente alvirrubro, Gustavo Ventura, ficarão à frente do departamento jurídico do clube.

"Como essa decisão, acreditamos que as outras penhoras também irão cair. Isso porque todas elas estão em uma comissão, que possui três desembargadores. Cada desembargador recebeu uma. A gente espera que como um deles derrubou uma das penhoras, os outros desembargadores possam ser convencidos do mesmo", analisou Wanderley.

O advogado de William Alves, que hoje atua no Atlético-GO, ainda pode recorrer.
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