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De volta ao Recife, o dirigente conversou com a reportagem do Superesportes nesta quinta-feira à tarde sobre o andamento da negociação, concretizada na manhã da sexta-feira. Assim, Erick já não estará em campo pelo Náutico na partida do próximo dia 25, contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. "Se o negócio for fechado, eles querem o jogador de imediato", adiantou Barbosa.
"Houve uma proposta oficial anterior e nós fizemos uma contraproposta. Depois de inicialmente a resposta não ter sido a contento, o negócio voltou a esquentar. Fui até Portugal para tratar não só da questão financeira, mas para conhecer a estrutura do Braga e analisar também uma parceria importante. O Náutico precisa voltar a ser um clube formador e ter um parceiro para abrir as portas do mercado europeu", explicou.
Sondagens descartadas
Segundo o dirigente, antes de acertar a saída do atacante, o Náutico recebeu sondagens de outros clubes por Erick, mas o foco foi realmente a negociação com o Braga. "A melhor proposta é a deles", ressaltou. Tanto que o clube português também mandou representantes ao Brasil para acompanhar jogos da jóia alvirrubra. O último, na derrota por 1 a 0 para o América-MG. Em seguida, os diretores dos dois clubes embarcaram para Portugal.
No periodo, ainda restavam pontos a serem definidos para o martelo ser batido. Tanto na questão de valores, quando na forma de pagamento (fala-se em três parcelas ) e no percentual dos direitos econômicos do prata da casa que o Náutico continuaria a ter direito. Segundo Barbosa, não há risco do Timbu se desfazer de todo o percentual do atleta. "Ainda há detalhes a serem arredondados. Mas uma premissa fundamental para o negócio é que o Náutico manterá um percentual dos direitos do jogador", garantiu.
Penhoras
O dirigente alvirrubro também se mostrou tranquilo quanto a quantidade de penhoras que o Náutico vem recebendo na Justiça em cima da negociação de Erick para pagamento de dívidas trabalhistas com ex-jogadores. Segundo Emerson Barbosa, o departamento jurídico do clube já está preparando a defesa para todas elas. Sendo assim, isso não vai atrapalhar a venda do atleta.
"O que atrapalha é porque antes estávamos com foco exclusivo na negociação e agora teremos também que ver esse lado jurídico. Mas isso não vai interferir nem na venda, nem no valor do negócio. O comprador não pode pagar mais por conta de um problema de dívidas do Náutico", pontuou Barbosa.