Se quiser alcançar o objetivo de fugir do rebaixamento, o Náutico precisará melhorar em algo básico e essencial no futebol: gols. Lanterna da Série B, o Timbu tem também o pior ataque da competição, com apenas 13 tentos anotados, em 20 partidas. E para isso, o técnico Roberto Fernandes acredita já ter diagnosticado um dos problemas do sistema ofensivo da equipe. Para o treinador, apesar de contar com jogadores de velocidade na frente, como Erick e Gilmar, falta um melhor posicionamento em campo.
Algo que espera ser corrigido já para a partida desta terça-feira, contra o Figueirense, na Arena de Pernambuco, em um confronto direto contra a queda. "O Náutico precisa ser mais agressivo. Apesar de ter uma força ofensiva de velocidade, os jogadores estão muito mal acostumados a ter a bola no pé e não recebecer ela no ponto futuro, com movimentação", destacou
Para Roberto Fernandes, o gol sofrido na derrota por 1 a 0 para o América-MG, fruto de uma triangulação que terminou na conclusão do atacante Hugo Almeida, recebendo cruzamento rasteiro na pequena área, é um exemplo do que ele quer no seu time daqui para frente.
"Tomamos o gol do América-MG no passe entre as linhas, com os jogadores se movimentando para receber. Os nosso jogadores precisam se posicionar de forma mais aguda. Hoje recebem a bola para driblar o adversário. Precisamos queimar essa etapa para ter mais profundidade, com o passe entre as linhas", reforçou.
Para o jogo contra o Figueirense, Roberto Fernandes espera contar com a volta do meia Giovanni, recuperado de uma lesão no joelho, além de promover a estreia do experiente atacante William.
"O Giovanni é um meia que me dá caraterítica de mais agressividade, enquanto o William foi contratado para tentar solucionar esse problema de gol. Além de ser um homem de referência e imposição. Temos a possibilidade de ambos serem utilizados", finalizou.