Em sua apresentação após o acerto com o Náutico, o treinador havia sugerido que indicaria mais duas contratações para serem feitas. E um goleiro não estava entre elas.
"Após a saída do Tiago, tive uma conversa muito boa com o Jefferson no final da tarde, antes da preleção. Falei que ele já havia tido quatro oportunidades durante a competição, mas independentemente da atuação que tivesse, ele sabia que no jogo seguinte estaria de volta ao banco de reservas. Falei que agora a bola está com ele. Cabe a ele conquistar a minha confiança e a do torcedor para que a gente não tenha problema nessa posição", destacou o treinador, que afirmou que a saída repentina de Tiago Cardoso não abalou os jogadores alvirrubros antes do jogo contra o Luverdense.
"De fato, foi um fato que aconteceu muito próximo da reta final de preparação para o jogo. Mas na preleção o grupo já estava normalizado. Não havia nada que pudesse afetar o grupo com relação ao que aconteceu com o Tiago", pontuou.
Por sua vez, o vice-presidente de futebol Emerson Barbosa desmentiu a versão de que a saída do goleiro teria sido motivada pelo não pagamento da parte referente aos salários atrasados dos primeiros meses do ano, que foram diluídas até o término da temporada após o acordo para a redução do valor dos vencimentos do camisa 1.
"Isso não procede. Com relação a questões salariais, o clube vai se resguardar, mas todos os atletas remanescentes do início do ano não teriam suas folhas pagas agora. Foi algo que ficou para mais adiante. O Tiago deve ter tido motivos maiores para tomar essa decisão. Espero que ele seja feliz. O Náutico segue a sua vida. Nesse momento, precisamos de atletas que estejam 101% engajados no espírito do nosso projeto", finalizou o dirigente.