Evitar um rebaixamento é mais uma vez a missão do técnico Roberto Fernandes nesta sua quarta passagem pelo Náutico. Algo que o treinador conseguiu em 2007 e 2008 salvando a queda à Série B, e em 2010, também contra o descenso à Terceirona. Porém, com uma forte identificação com o Alvirrubro, do qual é torcedor declarado, o treinador também espera que essa sua nova história no clube também seja um início de um outro ciclo. Com direito também a conquista de títulos. Porém, isso passa obrigatoriamente pelo sucesso na atual temporada.
Isso porque o treinador tem contrato apenas até o final do ano. Mas caso consiga evitar a queda do Náutico, dificilmente não terá seu vínculo renovado para a temporada seguinte. Algo que, por sinal, aconteceu nas três vezes anteriores, quando após salvar o rebaixamento teve seu contrato renovado para a disputa do Campeonato Pernambucano, levando o Timbu ao vice-campeonato em 2008, sendo demitido antes do término do Estadual em 2009 e acabando na terceira colocação em 2011.
"O Náutico não ser rebaixado é uma conquista real. Não encarar dessa forma é não valorizar um trabalho. Mas quero entrar em um novo ciclo do Náutico. Da última passagem minha (em 2010) até os dias de hoje, conquistei títulos estaduais (Potiguar de 2012 e 2015 pelo América-RN e Paraense de 2014 pelo Remo), e o Náutico continua na fila (a última taça veio em 2004). Está na hora de volta olímpica e carro de bombeiros no Recife também. Vamos buscar isso lá na frente", projetou o treinador que não se mostra preocupado com o rótulo de "salvador da pátria".
"Eu corro determinados riscos que muitos treinadores não correm. Isso tem ônus e bônus. Quando dá errado marca e prejudica. Eu erro, como qualquer ser humano. Mas erro na busca do excesso, nunca a omissão", pontuou, Roberto Fernandes que este ano, já havia dirigido o Bangu na Série D e o Confiança na Série C.