“Eu tive oportunidade de concentrar com Erick duas vezes. Ele é um menino muito bom. Tem uma coisa muito positiva que não acontece com essa geração, a gente chama de geração Neymar, que é não gostar de ouvir. É um problema muito sério. Erick gosta de ouvir”, disse Gilmar.
O experiente atacante acredita que Erick tem encontrado uma carga muito pesada dentro do time sendo exigido bastante no momento ofensivo. Para Gilmar é preciso que a equipe saiba dosar na procurar pelo jogador de 19 anos.
“Individualmente, ele ajuda muito o time. Você vê que, nos jogos, o time automaticamente pega a bola e procura ele para o jogo. Pode ter outro jogador livre, dando opção, mas os caras sempre procuram Erick. É um carga muito grande em cima dele. Às vezes, é bom mudar o lado, cadenciar o jogo com outra opção, até para deixá-lo um pouco mais tranquilo, sem uma sobrecarga.”
Propostas por Erick
Com relação às ofertas de outros clubes - uma delas foi a sondagem do Braga, de Portugal -, Gilmar deu sinais de Erick mostra maturidade para encarar esse assédio comum aos bons jogadores.
“O jogador tem que se blindar um pouco sobre isso. Em 2009, quando tive algumas propostas na época pelo momento que vivi no Náutico, eu deixei isso com as pessoas responsáveis pelas negociações. Até porque isso mexe. Um cara liga para você, que ganha no Náutico, por exemplo, R$ 10 mil e diz que a proposta que tem é de R$ 100 mil por mês. Se o menino não tem a cabeça preparada para isso, começa a mexer com o psicológico. Mas eu conversei com Erick. É um menino bem centrado. Quando teve essas conversinhas, ele me falou que não tinha nada concreto. Eram mais especulações e que tudo estava nas mãos do empresário, mas que não tinha pressa. Disse que o momento dele era no Náutico.”