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Discursos formais e queixa contra árbitro marcam palavras do Náutico após derrota

Atletas do Timbu ainda mostraram abatimento com tropeço em cima do CRB

postado em 30/06/2017 23:57

Nando Chiappetta/DP
Os jogadores alvirrubros tiveram pouco a dizer após a nona derrota do Náutico em 11 jogos na Série B, a quarta em casa. Ainda sem vencer na competição, o time segue empacado na lanterna da competição, com míseros dois pontos, na pior campanha da história. Entre reclamações com a arbitragem, por conta do gol bem anulado do atacante Erick no segundo tempo, e discursos formais de não entregar a toalha, o que ficou mais claro foi o abatimento.

Para o zagueiro Breno Calixto, o que resta é seguir acreditando em evitar a queda. Mesmo que a matemática e o futebol do time mostrem o contrário. "É complicado falar. A gente está com uma maré ruim do c... Mas ninguém aqui fala em Série C não. Vamos levantar a cabeça e sair dessa situação", afirmou.

"A cada rodada vai ficando mais complicado. A gente luta, luta mas acaba saindo com a derrota. Temos que procurar reverter essa situação de qualquer maneira", completou o companheiro de zaga, Aislan. O Náutico já tomou 22 gol na competição.

Por sua vez, o meia Giovanni voltou sua raiva para a arbitragem. O meia sugeriu que a arbitragem usou recursos de vídeos para anular o gol de Erick,o que ainda não é permitido pela CBF em jogos do Brasileiro. "A gente sempre é prejudicado. No último jogo aqui teve um pênalti em Erick que o juiz não deu (contra o Goiás). Agora anulam um gol nosso após recursos externos. Isso é uma palhaçada. A CBF tem que ver isso", reclamou.

Mais uma vez substituído, o camisa 10 também revelou que deixou o campo por opção do treinador, pois já se encontra em sua melhor forma física. "Foi opção do treinador. Estou treinando firme e forte e já estou bem. Foi opção e eu respeito", encerrou.