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Waldemar Lemos não aparece em coletiva e volante do Náutico sai em defesa do técnico

Capitão da equipe pediu para atender a imprensa para poupar o técnico

postado em 13/06/2017 22:13 / atualizado em 14/06/2017 08:11

Peu Ricardo/DP
Waldemar Lemos não está mais dando entrevistas antes dos jogos. Nesta terça-feira, após a derrota para o Paraná, era esperado que o técnico voltasse à sala de entrevistas, mas a rotina da véspera dos duelos se repetiu após a rodada. No seu lugar apareceu o volante Amaral, que foi o capitão do Náutico na partida e que pediu para vir no lugar do treinador. Uma situação para lá de estranha. “Eu pedi para vir porque hoje me deram a oportunidade de ser capitão. A gente criou, a gente teve chances, mas não deu certo”, afirmou o volante.

O atleta pediu que os jogadores assumam a responsabilidade e reiterou a confiança do elenco no trabalho do treinador. Inclusive afirmando que a pressão da torcida ainda não atrapalha o clima nos vestiários. “Temos total confiança no professor. O Jeff Silva me falou muito bem dele. É um paizão. Cobra muito e trabalha muito. Mas temos que chamar a responsabilidade para nós. Acredito que o vestiário não está sendo atrapalhado pela pressão. Temos que nos fechar e temos que trabalhar. É uma pressão grande e a gente vem se cobrando bastante. A gente tem que trabalhar e ter personalidade para reverter essa situação”.

Para finalizar a coletiva, Amaral repetiu por diversas vezes que a torcida é mais do necessária para uma reação. Sem ela, o atleta acredita que a situação ficará bem mais difícil. “Eu venho aqui pedir a ajuda do torcedor. A gente é time grande, mas estamos pecando em alguns detalhes para sair com a vitória. Tenho que pedir a ajuda da torcida porque dependemos dela”.

Ocupando a lanterna da Série B, era esperado que ao menos algum diretor Náutico aparecesse na sala de entrevistas, mas nem isso ocorreu. O Superesportes tentou entrar em contato com a direção de futebol, mas nenhum dos membros atendeu à ligação.