
Saiba mais
O problema foi que a verba depositada pelo EI foi depositada em duas contas: uma parte na do clube e outra na da comissão paritária, que viabiliza a reforma dos Aflitos. A parte tributada pelo Imposto sobre movimentações financeiras (IOF) foi justamente à referente a parte do executivo do clube, que seria destinada a pagar os funcionários. Assim, o montante de R$ 200 mil sofreu um decréscimo.
De acordo com Bernardo Wanderley, representante do executivo na comissão paritária, o presidente Ivan Brondi irá tentar dividir o ônus dos impostos com a comissão paritária. A reunião aconteceria na segunda-feira. Outra hipótese, esta não confirmada por Bernardo, seria a liberação de uma parte da verba para a reforma dos Aflitos, como empréstimo, para que os funcionários sejam pagos.
Greve dos funcionários
Estima-se que o dinheiro restado pelo executivo daria apenas para pagar 70% de uma das duas folhas em atraso. Consultados pela reportagem do Superesportes, funcionários do clube não descartaram realizar uma greve, na segunda-feira, caso o pagamento de pelo menos uma folha não ocorra.
O Náutico se comprometeu a pagar ao Esporte Interativo em cinco parcelas de R$ 300 mil nos próximos cinco anos, sempre em dezembro. O acordo estreitou as partes, mas sem uma contrapartida clara. O empréstimo, vale salientar, é sem juros.