"Vamos ver se vamos conseguir arrumar gente nos padrões que o clube quer", disse Waldemar Lemos
Desde o processo de reformulação, iniciado há duas semanas, o elenco do Náutico passou a ficar quantitativamente com um saldo negativo. Foram sete saídas e apenas três chegadas. "Freio de mão" puxado, sobretudo, pela falta de dinheiro nos cofres. Com pendências salariais ainda em aberto com os jogadores, muitos com salários atrasados há mais de três meses, a diretoria espera primeiramente pagar parte das dívidas para contratar com maior intensidade.
Situação corroborada com o técnico Waldemar Lemos, que, por sua vez, não deixa de aguardar a chegada de novas peças. Pontuadas por ele mesmo como sendo importantes para o meio de campo e o ataque. Até o momento o clube contratou o zagueiro Aislan (Macaé-RJ), o lateral-esquerdo Jeanderson (Ferroviário-CE) e o volante Amaral (Novo Hamburgo-RS).
"A gente tem visto aí a parte de atacante e meia também. Vamos ver se vamos conseguir arrumar gente nos padrões que o clube quer", afirmou o treinador.
Os "padrões" mencionados por Waldemar nada mais é do que o patamar financeiro estabelecido pelo Náutico para contratações. "Isso aí é o mais importante. Não vai adiantar colocar as mãos onde não pode. O clube tem que obedecer a parte do planejamento estratégico financeiro e não se pode fugir disso", disse.
Até o momento, o Náutico já perdeu Giovanni, Dudu, Ewerton Páscoa, Marco Antônio, Adalberto, Sueliton e Juninho. Após negociarem uma redução salarial, o volante Maylson e o atacante Anselmo acabaram permanecendo no clube.
