"Quando Waldemar chegou, falou de toda dificuldade de contratação, que teria que fazer uma nova equipe, com um novo jeito jogar e uma nova forma de se comportar em campo. Já deu para ver isso contra o América. O time se comportou bem, mas claro que falta muita coisa ainda. Dá para ver que a vontade aumentou, o nível de marcação também. Mas é pouco tempo e temos que trabalhar a parte tática ofensivamente para melhorar", avaliou João Ananias.
No empate em 0 a 0 pela estreia da Série B, uma dos maiores deficiência alvirrubras esteve na transição entre a defesa e o ataque. Sem Marco Antônio, que deixou a equipe na semana passada por não aceitar uma redução salarial, cabe ao Timbu se reinventar com os pratas da casa para voltar a ter uma maior força no setor.
"Claro que sentimos (dificuldade na transição). Como Waldemar chegou há pouco tempo, ele preferiu apostar forte na marcação, porque se a gente não tomasse gol não perderia. Mas sabemos que precisamos melhorar muito a parte ofensiva, ter a bola nos pés, trabalhar mais a bola. Temos pouco tempo até enfrentar o Santa, mas a gente tem que escutar Waldemar, conversar bastante e procurar ouvir e captar o que ele tem para dizer e colocar isso em campo. É um terceiro lugar importante para o clube, para a receita do ano que vem... Sabemos que estamos em um momento de dificuldade, mas quando entrar em campo é esquecer tudo e jogar bola.", disse o volante.
O Náutico enfrentará o Santa Cruz na noite desta terça-feira, no Arruda, pelo jogo da volta na disputa pelo terceiro lugar do Estadual. Na ida, na Arena, vitória coral por 2 a 1. O vitorioso na disputa se classifica para o pré-Nordestão 2018.