“O cenário não precisa falar. Já está exposto. Digamos que é um cenário crítico. É calamitoso, porém não adianta ficar olhando pelo retrovisor nem procurar culpado ou inocente. É trabalhar para reverter e vejo que as pessoas estão querendo isso. O que mais me motivou é ver justamente esse cenário. O clube precisa de todos. Diante do convite de Emerson e de conversa que tive com Waldemar, que é meu amigo, a gente viu a necessidade de abraçar a causa”, declarou.
Alexandre Homem de Mello, aliás, tem como trunfo a sintonia com o técnico Waldemar Lemos. Ele trabalhou junto com o treinador na campanha do acesso do Náutico à Série A, em 2011. Desde então, construiu uma relação forte que pode ajudar nesse momento de dificuldade em que o Náutico negocia a saída de jogadores para diminuir a folha de pagamento e ainda não tem a meta contratar novos reforços no momento.
“A gente pensa muito parecido algumas coisas e, mesmo que haja diferenças de ideias, existe toda uma sintonia de um trabalho. Waldemar é um treinador que se dedica muito ao trabalho dele, gosta muito do clube e se identifica com o Náutico. Temos tudo para dar a volta por cima”, disse.
Saída de jogadores
Apesar da confiança no trabalho, Alexandre Homem de Mello já tem que lidar com a saída de novos jogadores do clube. Além das quatro peças já confirmadas, o clube negocia com outros nomes que devem deixar o Timbu. O gestor, contudo, concorda com a nova política adotada.“Nós temos que ver o melhor para o clube sem esquecer dos atletas. Existe uma situação financeira que o clube não pode arcar. É um dos compromissos que Emerson fez comigo. Total transparência junto ao elenco e aos funcionários. A gente vai mostrar o quanto a gente pode pagar. Quem quiser ficar, ótimo. Quem não puder, porque, às vezes, a pessoa quer, mas não pode, nós temos que tentar ver uma melhor solução para todos”, avaliou.