“O time se comportou como time grande. Entrou para ganhar o jogo. Falaram aí que o Náutico queria escolher adversário e comigo não tem isso não. Por onde passei fui campeão. Os jogadores que estão aqui têm essa mentalidade e a diretoria também. Espero que a torcida nos apoie e compareça aos jogos decisivos. Todos os quatro classificados são times bons. Serão jogos difíceis contra qualquer adversário. Agora, eu não tenho culpa se a Federação marcou um jogo no domingo e outro na segunda. Marcar um clássico na segunda-feira? Um jogo sem ninguém. Era para ser no sábado ou no domingo”, bradou.
Falando um pouco sobre a vitória, a sua terceira em quatro clássicos, Milton Cruz lembrou que não ficou satisfeito com o primeiro tempo. Sabia que precisava melhorar para não ser surpreendido pelo Santa Cruz na segunda etapa. “Reclamei porque fizemos o gol e começamos a errar passes. O Santa Cruz estava nos pressionado”, explicou o técnico.
O puxão de orelha terminou demorando para surtir efeito, já que o Tricolor do Arruda empatou no início da segunda etapa. Foi aí que ele começou a fazer mudanças para dar mais qualidade a equipe. Maylson e Anselmo, atletas que poderiam ter sido titulares nesta segunda-feira, saíram do banco para tentar ajudar o Timbu. Situação incoerente com o que o técnico pregou durante a semana, já que havia prometido força máxima na última partida do hexagonal. A justificativa foi que não queria desgastá-los sabendo que uma semifinal dira estava a caminho.
“Deixei o Anselmo no banco porque vinha de uma sequência de jogos duros e queria dar uma poupada nele para não perder nas semifinais. O Maylson é o mesmo caso. Voltou de lesão há pouco tempo e temos que ir com calma”, explicou.
O foco do Náutico agora está voltado para o Sport, adversário da semifinal, que terá o primeiro jogo na Ilha do Retiro, neste fim de semana, e na Arena de Pernambuco, no dia 23 de abril.