Ao menos para os jogadores, a decisão da direção de futebol foi implantar a lei do silêncio no clube
Os salários atrasados ganharam um novo capítulo no Náutico. Ao invés de solucionar o problema ou tratá-lo apenas internamente como o diretor de futebol Eduardo Henriques havia declarado na última sexta-feira e reforçado na última segunda-feira, a decisão da direção de futebol foi implantar a lei do silêncio no clube. Aos menos para os jogadores. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do clube no fim da manhã desta terça-feira e quando será revogada ainda é um mistério.
O problema dos salários atrasados foi revelado há uma semana pelo volante Rodrigo Souza que confirmou em entrevista coletiva que o clube ainda devia o mês de fevereiro e os direitos de imagem dos meses de janeiro e fevereiro. Na última sexta-feira, os atletas realizaram reunião com a direção de futebol para tentar solucionar o problema e a partir daquele dia o assunto seria tratado apenas entre as partes. Nenhuma data seria estipulada publicamente.
Com oito dias de treinamento até o próximo compromisso em campo, quando receberá o Central na Arena de Pernambuco pela nona rodada do Pernambucano, a direção do clube quer o foco dos atletas totalmente voltado para o campo e acreditam que podem solucionar o problema não permitindo que eles sejam questionados pela imprensa.