“Fui predestinado. Quando entrei e vi que era escanteio a nosso favor fui correndo para a área e vi o Dudu de cabeça baixa. Levantei a mão para que ele esperasse um pouco e ele me viu. Tanto que depois do gol ele disse que sentiu na hora da batida na bola que ela iria chegar em mim”, destacou Nirley. “Foi a primeira vez que entro e faço um gol assim tão rápido”
Herói da vitória, o jogador também espera ter somado pontos com o técnico Milton Cruz na disputa pela titularidade. Contra o Salgueiro, no próximo sábado, o treinador ainda não sabe se poderá contar com Tiago Alves, que sentiu dores musculares na coxa e será reavaliado nesta segunda-feira.
“Todo mundo quer jogar e eu não sou diferente. Tive uma virose na pré-temporada e precisei ficar 15 dias sem treinar e isso me prejudicou. Mas tive paciência para continuar trabalhando. Se o Milton optar por mim espero continuar correspondendo dentro de campo”, destacou o defensor, que ganhou elogios do treinador após o jogo.
“Já conhecia o Nirley do Figueirense. E tinha dito a ele que a oportunidade não avisa, ela simplesmente aparece e na hora que isso acontecer é preciso estar preparado e ele estava. Assim como todos os outros que entraram nessa partida”, destacou Milton Cruz, que além de não poder contar com os volantes João Ananias, Rodrigo Souza e Maylson antes do clássico, também perdeu o meia Marco Antônio no primeiro tempo.
Em seus lugares entraram o volante Darlan, o lateral esquerdo Giovanni e o também cabeça de área Cal Rodrigues, respectivamente. Todos tiveram boa participação no clássico.