“Desde que assumi o time no jogo contra o Campinense (empate por 0 a 0), já sabia que a situação era complicada. Tínhamos que ganhar aquele e mais os outros dois jogos. E hoje o Campinense venceu de novo (4 a 0 sobre o Uniclinic), o que deixa mais difícil ainda. Mas falei para os atletas no vestiário. Temos que fazer o nosso trabalho e ganhar os jogos que restam e esperar para ver o que acontece. De repente passamos em um milagre. Porque só um milagre para nos classificarmos. Mas a esperança é a última que morre”, destacou Cruz.
Desta forma, após o triunfo sobre os corais, o técnico do Náutico preferiu ressaltar a evolução do seu time, que agora acumula duas vitórias seguidas em clássicos. No domingo passado, derrotou o Sport por 2 a 1, pelo Campeonato Pernambucano.
“A equipe vem em uma evolução grande e é preciso dar os méritos a esses jogadores que vêm se empenhando para fazer o que estamos pedindo. O mérito é todo deles. Hoje ainda perdemos o Marco Antônio e o Tiago Alves (ambos lesionados), mas o Cal e o Nirley entraram muito bem. Ganhar esses clássicos nos dá moral. A semana rende melhor quando o time vem de vitórias”, destacou.
O "segredo"
Por fim, o técnico alvirrubro apontou um dos segredos para vitória no clássico deste domingo. Anular o ponto forte do Santa Cruz, com as subidas ao ataque do lateral direito Vítor. “Sempre falava com o Osório (ex-técnico do São Paulo) o quanto é importante estudar o adversário para tentar neutralizar os pontos fortes. Assisti muitos jogos do Santa Cruz e vi muitas jogadas pelo lado direito com o Vítor, que apesar de ser lateral é um organizador do time. Por isso dobramos a marcação naquele setor com o Giovanni e o Manoel”, explicou.