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Multa rescisória de Erick bate casa dos R$12 milhões após incentivos salariais no Náutico

Atacante alvirrubro vem sendo sondado por outros clubes, mas não houve proposta formal

postado em 07/03/2017 18:30 / atualizado em 07/03/2017 19:13

Paulo Paiva/DP
Os telefones dos diretores de futebol do Náutico e do empresário Guilherme Cavalcanti, representante do atacante Erick, têm algo em comum. Nos últimos dias têm recebido diversas ligações de clubes e empresários questionando sobre a joia do Náutico. Proposta oficial ainda não foi feita, mas a resposta tem sido padrão. Existe multa e ela é alta.

“Tem multa e muito alta. A multa de Erick é e R$12 milhões. O contrato dele tem gatilhos e quando ele vai atingindo esses gatilhos o salário dele vai aumentando e a multa também. Ele tem contrato até 2019 e vai nos ajudar muito. É uma das maiores promessas dos últimos tempos do Náutico. Liga muita gente sondando a situação, mas nada mais do que isso”, revelou o diretor de futebol Eduardo Henriques.

Guilherme Cavalcanti confirmou a maioria das informações de Henriques e explicou por que a multa vem mudando de valor. Como o contrato de Erick tem alguns incentivos a cada meta atingida, algo que também ocorre no acordo de Jefferson Nem, que também é representado pelo empresário, o valor para que o jogador saia do clube cresce a cada alteração salarial.

“Não é de agora que o telefone está tocando. Já tem um tempinho. A multa é proporcional aos jogos. Quando ele vai atingindo seus objetivos, ela vai sendo alterada. Começamos com R$ 8 milhões e ela aumentou. Não sei precisar se é esse valor, mas deve estar em torno disso”, explicou o empresário.

O único ponto entre as duas partes é que a multa para uma proposta do exterior pode ser diferente. De acordo com o artigo 28 da Lei Pelé, a única multa que tem valor fixado é para clubes do Brasil e corresponde a no máximo 2 mil vezes o salário médio do atleta. Para um clube estrangeiro, a história é diferente. Não há qualquer limite para isso.

Em uma hipotética proposta ou pagamento da multa de R$ 12 milhões, o Náutico ficaria com cerca e 80%, já que este é o percentual que lhe pertence, de acordo com informação do diretor de futebol Eduardo Henriques. Este percentual garantiria R$9,6 milhões aos cofres alvirrubros e colocaria o atacante como maior venda da história do futebol pernambucano.