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“Na verdade eu nunca quis (ser treinador). Me preparei. Trabalhei com grandes treinadores no São Paulo. Não foi uma escola. Foi uma universidade. Tinha uma confiança muito grande da diretoria e o clube não queria que eu assumisse como treinador porque tinha outras funções. Aconteceu agora e vou encarar”, afirmou.
Milton revelou que nunca pensava em sair do São Paulo também por outros motivos. Estava sempre perto de casa e da família, algo que não teve oportunidade na época que era atacante. Contudo, a saída do clube na temporada passada o fez investir em mais aprendizado e acreditou que era a sua chance de ser treinador, ainda mais após o incentivo do amigo Muricy Ramalho.
“Tive vários convites no ano passado de times do Brasil e até de fora, mas queria fazer observações. Passei por Barcelona, Madrid. Depois vi a Copa América e encontrei com Osório e Klinsmann. Estava agora em Portugal com o (Manuel) Jesus. Fiquei muito honrado com o convite do Náutico e fico satisfeito em começar em um lugar onde o Muricy, um grande amigo meu, também começou. Ele me ligou e me incentivou”.
Questionado como era o seu estilo e se tinha alguém com quem trabalhou como referência, Milton afirmou que tem estilo próprio. “Na verdade eu aprendi muito com todos os treinadores que passaram no São Paulo. Aprendi muita coisa e tenho que agradecer a todos. Tenho um estilo próprio e não sou de jogar apenas com um esquema de jogo. Você tem que trabalhar em cima do que a equipe te oferece. Já treinei times de várias formas. Lógico que quando você define o esquema você procura mudar o mínimo”, explicou técnico que disse ser ainda um cara calmo na área técnica. “Eu sou calmo, mas tem hora que a gente sai do sério. Mas sou tranquilo. Não sou de ficar discutindo com juiz. Sou mais de ser paizão dos jogadores do que ficar cobrando”.