
Saiba mais
“Acho que mudou nossa atitude. A culpa não é só do Dado. A culpa é de nós todos. Futebol brasileiro é assim. É mais fácil mandar embora o treinador do que 30 jogadores. Conversamos entre nós para mudar essa situação. Existe uma desconfiança do torcedor e isso é normal. No momento do jogo, as coisas aconteceram. Foi 2 a 0 (contra o Belo Jardim), o time se comportou bem, mas sabemos que não foi mil maravilhas”, lembrou.
Além da atitude, Adalberto acredita que a equipe se sentiu mais protegida com o esquema tático da última segunda-feira com Ewerton Páscoa na frente da defesa e ele na zaga. “Você tem uma proteção maior. São dois jogadores que marcam muito e temos um poder de marcação maior. Fizemos um bom jogo e o Páscoa até jogou bem pelo Sport nessa posição. Mas acho que o mais importante é o time jogar bem e a instituição Náutico ir bem”, analisou.
Quando a defesa não protegeu Tiago Cardoso como deveria, Adalberto viu o seu camisa 1 fazer duas grandes defesas. Um sinal que aumentou a confiança não só do goleiro, mas também de toda a equipe. “Não só o Tiago Cardoso, mas a equipe toda não vinha bem. A responsabilidade era nossa também. Para a bola chegar no nosso gol tem que passar por dez jogadores. Ainda tem o fato de ele ter vindo de um rival e a cobrança é ainda maior. Ele trabalha nos treinos como se fosse um jogo. Fiquei feliz pela partida dele e acho que o time todo reconquistou a confiança.”